Política

Giroto diz não ter recebido convite de Delcídio e que seguirá decisão do PR

Josemil Arruda e Lidiane Kober | 24/01/2014 17:50
Secretário Giroto diz que é "partidário" quanto a aliança eleitoral (Foto: Marcos Ermínio)
Secretário Giroto diz que é "partidário" quanto a aliança eleitoral (Foto: Marcos Ermínio)

Afirmando ser partidário, o secretário estadual de Obras, Edson Giroto, garantiu esta tarde não ter recebido convite do senador Delcídio do Amaral (PT) para ser candidato a vice-governador neste ano, numa dobradinha eleitoral entre petistas e republicanos. “Até agora Delcídio não falou nada para mim sobre esse assunto. Eu sou partidário e vou seguir orientação partidária que vai sair do presidente do PR, que é o Londres (Machado)”, avisou Giroto, durante anúncio de implantação de gramado em um campo de futebol do bairro Moreninha.

Indagado sobre qual será seu posicionamento se o PR resolver fechar aliança eleitoral com o PT, o secretário Edson Giroto respondeu: “Sou partidário, fico no PR”. Giroto não apontou nenhum impedimento quanto ao senador petista. “Sou amigo de longa data do Delcídio. Tenho ótima relação pessoal com ele”.

Questionado se é mais amigo de Delcídio ou do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), que é seu colega no secretariado do governador André Puccinelli (PMDB), Giroto sustentou que é preciso separar as coisas. “Com Nelsinho tenho uma história. Não posso confundir relação pessoal com política”, declarou.

Instado a opinar se não seria um “casamento perfeito” PMDB, PR e PT, o secretário estadual de Obras preferiu se esquivar. “Pelo PMDB quem decide é o André e pelo PR é o Londres”, afirmou.

Deputado federal licenciado, Edson Giroto voltou a dizer, nesta tarde, que por sua preferência pessoal será candidato à reeleição para a Câmara Federal. “Gosto muito de política, de Campo Grande e como deputado federal sou candidato natural à reeleição, mas estou na política para servir”, asseverou.

Quanto à desincompatibilização do cargo de secretário estadual de Obras, o governador André Puccinelli propugnou pela saída dele em abril a fim de que não seja prejudicada a execução do programa “MS Forte”, diferentemente dos demais secretários-candidatos que saem do governo no final deste mês. Giroto, porém, não considera que a data da saída já esteja definida. “Vamos começar a discutir isso em fevereiro. Aí é que vai bater o martelo”, apontou o republicano.

 

 

 

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