Política

Gasto com campanha pelo governo de MS pode chegar a R$ 94,5 milhões

Lidiane Kober e Ludyney Moura | 05/07/2014 19:59

Na corrida pelo voto dos sul-mato-grossenses, candidatos a governador estimam despesas de R$ 94,5 milhões, conforme informaram, neste sábado (5), ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), no ato de registro das candidaturas.

Cabeça de chapa do PMDB, o ex-prefeito Nelsinho Trad previu a campanha mais cara, com gastos na ordem de R$ 30 milhões.

Principal rival do PMDB no Estado, o PT, do senador Delcídio do Amaral, estimou desembolsar R$ 28 milhões na campanha pela sucessão do governador André Puccinelli (PMDB).

Já o candidato do PSDB, deputado federal Reinaldo Azambuja, previu despesa de R$ 25 milhões, enquanto o candidato do PP, vereador Evander Vendramini, estimou gastar R$ 11 milhões.

Representante do Psol na corrida eleitoral, Sidney Melo, imagina desembolsar R$ 500 mil. O candidato do PSTU, Marco Antônio Monje, por sua vez, não informou despesa ao TRE.

Eixos de campanha – Ainda no ato do registro das candidaturas, os concorrentes apresentaram o plano de governo e, à imprensa, adiantaram os principais eixos da campanha.

Nelsinho afirmou que a “prioridade são as ações de saúde, segurança pública e geração de emprego”. “Na campanha, vamos mostrar o que será feito e como será feito, porque temos as melhores propostas e vamos nos espelhar nas ações administrativas do governador (André Puccinelli) e defender princípios cristãos e da família”, afirmou.

Delcídio prometeu um governo com “um forte viés social”. “Os outros eixos são o desenvolvimento econômico com sustentabilidade e uma gestão pública revolucionária, com agilidade e rapidez”, declarou o petista.

Azambuja garantiu regionalizar a saúde a assegurou diálogo com a sociedade. “O primeiro ponto a ser trabalhado é a saúde, quero a regionalização do setor. Hoje, 45% dos atendimentos são feitos na Capital, precisamos mudar isso”, avaliou.

Com o slogan, “Aliança com o Povo”, Vendramini revelou ter 11 prioridades, “que contemplam todas as áreas necessárias ao desenvolvimento do Estado e que, quando implementadas, vão mudar a realidade de Mato Grosso do Sul, trazer justiça social de verdade, uma mudança política”.

Já o plano de governo do Psol, segundo Melo, terá foco “na participação popular”. “A intenção é instituir mecanismos que contribuam para que o legislativo e executivo atendam mais rápido as necessidades do sul-mato-grossense, com a criação de conselhos populares”, destacou.

Monje disse que seu partido é contra incentivos fiscais para atrair indústrias e também rejeita concessões de serviços públicos. Na saúde, ele avalia que “para construir um sistema eficaz é necessário discutir e formular uma proposta adequada para o mesmo junto àqueles que convivem com os problemas diários do setor”.

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