Política

Fracassa audiência em Brasília para discutir “Operação Vintém”

Da redação | 09/12/2010 14:03
Na foto, Paulo Angelo, do CDDH, deputado Pedro Wilson (PT-GO), Semy Ferraz e o plenário vazio. Foto: Davi Ribeiro.
Na foto, Paulo Angelo, do CDDH, deputado Pedro Wilson (PT-GO), Semy Ferraz e o plenário vazio. Foto: Davi Ribeiro.

Fracassou a audiência pública convocada para esta quinta-feira (9) pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados para discutir a “Operação Vintém”, que investigou suposto flagrante para prejudicar o então deputado estadual Semy Ferraz (PT), nas eleições de 2006.

Com o plenário vazio, os debates duraram cerca de uma hora. Apenas três deputados federais – Pedro Wilson (PT-GO), que presidiu a reunião, Dagoberto Nogueira (PDT) e Vander Loubet (PT) – estiveram presentes, além de Semy e o presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) em Mato Grosso do Sul, Paulo Ângelo de Souza.

Outras quatro cadeiras foram ocupadas por assessores e por Grigório Vagnatti, representante das comunidades indígenas do Mato Grosso. Vagnatti reclamou do esvaziamento da audiência, demonstrou desconhecimento sobre o tema discutido, mas aproveitou para cobrar da FUNAI apoio aos índios de Mato Grosso do Sul.

Constrangido por falar para meia dúzia de pessoas e ver frustrada sua tentativa de levar para o Congresso a disputa judicial que trava em, Semy fez breve relato das investigações, cobrou rapidez na conclusão do processo e acusou o governador André Puccinelli de ter participado da suposta armação.

Dagoberto e Vander fizeram críticas ao governador, acusando-o de ter sido o mandante do suposto flagrante contra Semy. Também lembraram das denúncias feitas pelo deputado estadual Ary Rigo (PSDB) sobre suposto mensalão em Mato Grosso do Sul.

Embora tivessem o microfone liberado, Dagoberto e Vander falaram por apenas seis minutos cada. O presidente da audiência não se manifestou sobre o mérito do assunto, limitando-se a conduzir os trabalhos.

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