Política

Fortalecido na janela partidária, PTB pretende dobrar força em MS

Partido comandado por Nelson Trad Filho saiu de 16 para 37 vereadores e mira ampliar atuação após pleito de outubro

Paulo Yafusso | 21/03/2016 18:20
Nelson Trad Filho (PTB) e o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante a Caravana da Saúde, em Aquiduana, no sábado (19) (Foto: Marcos Ermínio)
Nelson Trad Filho (PTB) e o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante a Caravana da Saúde, em Aquiduana, no sábado (19) (Foto: Marcos Ermínio)

Depois de conseguir quintuplicar o número de vereadores filiados, de 16 para 37, durante a janela partidária para as eleições deste ano, que terminou dia 18 de março, o Partido Trabalhista Brasileiro pretende conseguir eleger cerca de 70 vereadores e 20 prefeitos em outubro. A projeção é do presidente regional da legenda, o ex-prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho, que diz ter percorrido praticamente todos os municípios de Mato Grosso do Sul, restando apenas seis, entre eles Dourados, deixado para o fim estrategicamente.

Trad Filho disse que espera a definição dos deputados para assim investir em Dourados. Com a ida do deputado federal Geraldo Rezende para o PSDB (deixando o PMDB) e a tendência do deputado estadual Renato Câmara sair candidato a prefeito pelo PMDB, o PTB quer surgir com um outro nome, que represente uma terceira opção ao eleitorado.

Mas, ele faz mistério sobre o nome desse “pré-candidato”. Ele afirmou que o PTB, que antes só tinha um prefeito, Edison de Davi, de Aral Moreira (que está no segundo mandato), agora tem em seus quadros o prefeito de Japorã, Wanderlei Bispo.

Em Campo Grande, o PTB tinha apenas o vereador Edson Shimabukuro passou a ter 5, com a chegada de Otávio Trad, Edil Albuquerque, Francisco Luis Saci, e Waldecy Batista Nunes, o Chocolate. Mesma bancada do PSDB, formada pelos vereadores João Rocha, Flávio César, Magali Picarelli, Lívio Leite e José Chadid, que teve o seu processo de expulsão da legenda anulado.

Nelson Trad Filho afirmou que tem alertado aos pré-candidatos a vereador que, com as novas regras que limitam as doações financeiras para as campanhas, a eleição vai depender fundamentalmente do trabalho nos bairros. “É gastar sola do sapato, ter muito diálogo”, declarou.

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