Política

Estado não ocupa totalidade de cargos comissionados, revela secretária

Ludyney Moura | 18/11/2014 12:11
Governador disse que demitia, a cada seis meses, servidores comissionados que não trabalhavam (Foto: Marcelo Calazans)
Governador disse que demitia, a cada seis meses, servidores comissionados que não trabalhavam (Foto: Marcelo Calazans)
Números foram fornecidos pela secretária de administração, Thie Higuchi, que comanda a transição governamental (Foto: Ludyney Moura)

Números fornecidos com exclusividade ao Campo Grande News pela titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração), Thie Higuchi, apontam que a gestão de André Puccinelli (PMDB), tem ocupado 78% dos cargos em comissão permitidos por lei.

Segundo Thie, a vagas previstas nas leis são de 2.825, ocupados atualmente, levantamento feito pelo governo na última sexta-feira (14), são 2.211, restam vagos ainda 614 cargos em comissão.

Questionado sobre os números, o governador disse que procurou manter enxuta a gestão, apesar de constantes pedidos dos secretários por mais servidores. “O trabalho dignifica o homem”, frisou Puccinelli.

André disse que a cada seis meses “fazia o facão” no governo, demitindo aqueles que eram nomeados politicamente e que não desempenhavam o trabalha esperado.

O governador também não quis comentar a proposta de seu sucessor, Reinaldo Azambuja (PSDB), de diminuir o número de cargos em comissão. “Só vou me permitir fazer críticas se houver necessidade”, afirmou.

O atual chefe do Executivo estadual declarou ainda que para tecer alguma análise sobre a gestão tucana, é preciso esperar ao menos um ano de governo.

O governador afirmou que saneamento básico e educação serão os legados deixados por seu governo. Puccinelli disse que em média os municípios sul-mato-grossenses tem 55% de sua área atendida pelo esgoto, percentual que ultrapassa 90% em algumas cidades.

Segundo ele, durante sua administração o Estado investiu 34% de seu orçamento em educação, enquanto o mínimo constitucional é de 25%, e também ultrapassou o piso de investimentos em saúde, estabelecido em 12% das receitas estaduais.

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