Política

Entidades fazem protesto contra Jair Bolsonaro no Centro da Capital

Grupo de 50 pessoas apresenta cartazes e faixas no cruzamento da 13 de Maio e Afonso Pena

Leonardo Rocha e Bruna Marques | 10/07/2020 10:36
Grupo faz protesto no cruzamento da Avenida Afonso Pena, com a Rua 13 de Maio (Foto: Henrique Kawaminami)
Grupo faz protesto no cruzamento da Avenida Afonso Pena, com a Rua 13 de Maio (Foto: Henrique Kawaminami)

Liderados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), um grupo de 50 pessoas faz um ato de protesto, nesta manhã (10), contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A manifestação ocorre na área central de Campo Grande.

Os manifestantes estão no cruzamento da Rua 13 de Maio, com a Avenida Afonso Pena, com faixas e cartazes tecendo críticas ao presidente, em um ato que ocorre em várias cidades do País. Eles dizem que o protesto é em da favor da vida, emprego, democracia e salário dos trabalhadores.

Com gritos de “Fora Bolsonaro”, os manifestantes esperam o sinaleiro fechar, para apresentar faixas e cartazes aos motoristas. Também são mostradas cruzes de papel, que representam as mortes por covid e um caixão em pé, com flores. 

 O trânsito no local segue normalmente. O grupo vai ficar neste ponto  até às 11h da manhã e no período da tarde seguem para Avenida Eduardo Elias Zahran, onde vão fazer novo ato de protesto, próximo a TV Morena.

Manifestantes mostram cruzes para motoristas no sinaleiro (Foto: Henrique Kawaminami)

Pautas – O presidente da CUT, Vilson Gimenes Gregório, afirmou que o protesto é sobre a falta de política do presidente em relação à educação, emprego e saúde pública. “O Brasil está sem comando, não tem políticas sociais, o desemprego só cresce. Quantas vidas foram perdidas devido o coronavírus, sem ação do governo?”, questiona.

Já o presidente da Fetems, Jayme Teixeira, citou que é “inadmissível” que até o momento o País não possua ministros da Saúde e Educação. “Nos traz muita preocupação, além disto queremos defender a democracia e políticas efetivas para educação, o Brasil virou uma chacota”. 

O protesto tem a participação de entidades como MST (Movimento dos Sem Terra), ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais de Educação), movimentos sociais e outros sindicatos. Os participantes estão usando máscaras durante o ato.

Cruzes e caixão representam vítimas do covid (Foto: Henrique Kawaminami)


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