Política

Em debate, Professor Monge cobra Reinaldo Azambuja sobre lei do rateio

Helio de Freitas, de Dourados | 25/09/2014 20:17
Cinco candidatos a governador participam de debate no auditório da UFGD, em Dourados (Foto: Helio de Freitas)
Cinco candidatos a governador participam de debate no auditório da UFGD, em Dourados (Foto: Helio de Freitas)

O primeiro bloco de perguntas entre os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul no debate que acontece na noite desta quinta-feira em Dourados começou com Professor Monge (PSTU) cobrando de Reinaldo Azambuja (PSDB) uma resposta sobre sua posição na Câmara dos Deputados em relação à DRU (Desvinculação de Receita da União). Monge disse acusou o PSDB de não ter feito nada para cobrar dos governos federal e estadual a aplicação de mais recursos na saúde.

Azambuja disse que votou a favor da aplicação de 10% dos recursos da União em saúde e afirmou ter lutado na Câmara para garantir 25% dos recursos do pré-sal para a saúde. “O maior problema é que os governos federal e estadual transferiram responsabilidade para os municípios. O governo de MS deveria investir 12% em saúde, mas investe 8,2% enquanto os municípios gastam até 30% de seu orçamento”.

O tucano criticou a falta de recursos para o atendimento de 800 mil pessoas que moram em 33 municípios da região de Dourados. Segundo ele, Campo Grande recebe R$ 40 milhões por mês para atendimento de saúde pública, enquanto Dourados recebe R$ 1 milhão.

Em outro trecho do primeiro bloco de perguntas, Azambuja acusou o governo federal de abandonar a segurança pública de Mato Grosso do Sul e de deixar as fronteiras com o Paraguai e a Bolívia “escancaradas” para o tráfico.

Ainda sobre segurança, o candidato Evander Vendramini (PP) afirmou que os governos federal e estadual não fazem a sua parte na questão da segurança pública.

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