Política

Em busca de recurso antidrogas, Olarte converterá Guarda Municipal em secretaria

Kleber Clajus | 22/06/2014 20:01
Olarte ressalta que secretaria não será nova, mas reestruturação do que já existe para não aumentar déficit financeiro (Foto: Kleber Clajus)
Olarte ressalta que secretaria não será nova, mas reestruturação do que já existe para não aumentar déficit financeiro (Foto: Kleber Clajus)

Com objetivo de fortalecer ações de segurança e combate às drogas o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), pretende transformar a Guarda Municipal em Secretaria Municipal de Defesa Social e Combate às Drogas. Na prática, a decisão pode facilitar a aquisição de recurso federal para aparelhar o efetivo e realizar projetos em âmbito social.

“Tenho vários nomes, mas isso precisa primeiro se concretizar. Não é estrutura nova, mas reordenamento jurídico e também é preciso lembrar que a responsabilidade no combate às drogas é de todos e precisamos acabar com hipocrisia, pois o problema começa em casa”, explicou Olarte durante evento, neste domingo (22), no CLC (Circuito de Laço Comprido).

Um dos candidatos naturais para a pasta, conforme o prefeito, seria o comandante da Guarda Municipal, coronel Jhonnys Cabrera. Ele ainda informou que policiais federais serão convidados a fazer parte da nova estrutura que já teria recursos assegurados junto ao Ministério da Justiça.

Durante a abertura da Semana Estadual Antidrogas, na sexta-feira (20), Olarte indicou que ações de esporte e cultura também serão reforçadas em bairros. Uma delas, referente a música, tem previsão de formar 4,5 mil músicos, tirando crianças e adolescentes das ruas. Já quanto ao esporte, são estimados mais de 100 projetos.

Outras secretarias – Com déficit de R$ 300 milhões, em processo de recuperação fiscal, o prefeito descartou que novas secretarias sejam criadas neste ano. Uma delas seria a de Assuntos Comunitários, aprovada pela Câmara Municipal, em substituição a coordenadoria que tem por função intermediar reivindicações de lideranças comunitárias com o Executivo.

“Não criei nenhuma secretaria e as que foram [enviados os pedidos] eu suspendi. Não tem como ser criada uma de assuntos comunitários porque a coordenadoria precisa antes mostrar serviço por uns dois anos e depois voltamos a conversar. A Câmara também entendeu que não podemos ficar gastando dinheiro, até porque estou com déficit em caixa”, comentou Olarte.

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