Em audiência sobre mudança no Parque dos Poderes, pedido é estrutura

Durante audiência pública, na tarde desta segunda-feira (23), na Assembleia Legislativa, para discutir o projeto de lei denominado Amigos do Parque, de autoria do deputado estadual Beto Pereira (PDT), ciclistas amadores e profissionais reivindicaram melhor estrutura no Parque dos Poderes para a prática de esportes. Entre elas estão: maior iluminação, mais segurança, reforma em calçadas e instalação de academia ao ar livre.

A representante da Ong “O Parque é Nosso”, Aline Cristina da Silva, disse que a entidade foi criada há um ano com o objetivo de colher informações e reivindicações da população em relação ao Parque dos Poderes, utilizado como local de esporte e lazer pelos campo-grandenses. “As pessoas reclamam das calçadas, bocas de lobo sem tampa, buracos na pista e falta de ponto de ônibus no local. Repassamos tudo isso ao poder publico e quem abraçou nossa causa foi o deputado Beto Pereira”, explicou.

Conforme o parlamentar, uma das propostas do projeto de lei é fazer a interdição durante o final de semana e feriados das pistas do Parque dos Poderes, desde a rotatória da Avenida Mato Grosso até a rotatória da Afonso Pena. “Desta forma, os usuários terão mais espaço para a prática do ciclismo e caminhada. Lembrando que não estão incluídas as vias que contornam os prédios públicos. A interdição será das 7h às 19h com criação da ciclofaixa, semelhante como é feito em outras capitais”, informou.

Outra proposta que ainda dever ser estudada pelo deputado é a interdição das vias no período noturno de segunda a sexta-feira. “A população terá mais tempo para a prática de exercícios por que segundo dados do Organização Mundial de Saúde a maioria das doenças nos seres humanos tem como uma das causas a falta de atividades”, comentou.

O chefe de divisão do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), João Neves Chamorro, apresentou uma proposta para melhorar o conflito entre motoristas e ciclistas nas imediações do Parque dos Poderes. “Temos a proposta da ciclovia, mas a largura das vias por lá não comportam duas faixas e mais a ciclovia, teria que aumentar as pistas, o que elevaria o custo da obra e mexeria no meio ambiente. Nossa ideia e deixar uma faixa para veículos e a outra apenas para a prática de caminhada e ciclismo num trecho do parque que corresponde a 4 mil metros”, destacou.

O diretor executivo da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Helianey Paulo da Silva, que na ocasião estava representando o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Migliori, disse que o órgão dará uma resposta quanto as reivindicações dos usuários do parque em 30 dias. “Já conversei com o secretário e já estamos colocando os poréns no papel. O parque é o que mais temos de bonito e precisamos aproveitar esse potencial. Isso é extrema importância para o Governo do Estado”, salientou.

Também estiveram presentes na audiência, o titular da Fundesporte, Marcelo Miranda, a procuradora de Justiça Esther Souza Oliveira, o tenente-coronel da Polícia Militar Edmílson de Oliveira, e Flávio Brito representando o chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula.