Política

Em ano de eleição, Ponta Porã enfrenta dois processos de cassação

Wendell Reis | 26/04/2012 16:42

A sessão da Câmara Municipal de Ponta Porã foi agitada nesta quinta-feira (26). Isso porque, os vereadores aceitaram o pedido de cassação, por quebra de decoro, interposto pelo vereador Bruno Alberto, presidente do PMDB em Ponta Porã, requerendo o mandato do vereador Joanir Subtil Viana, também do PMDB, que depois de cumprir prisão por dois anos, por tráfico de drogas, foi para o regime semiaberto e retornou a função automaticamente, por meio judicial, nesta quinta-feira (26).

Agora, os vereadores estão sorteando as comissões que analisarão o caso para colocar sob apreciação. O pedido foi aprovado pela maioria dos vereadores. A vereadora Dulce Manosso se retirou da sessão para não votar. O vereador Ramão de Deus não esteve na sessão e, segundo o presidente, Dário Honório, Marquinhos Benites, justificou a ausência.

Joanir foi condenado pela Justiça de Caarapó a 14 anos e seis meses de prisão, por tráfico de droga. Entretanto, teve a pena reduzida para oito anos e cumpriu dois. Antes de ser preso, o vereador chegou a ficar dois meses na Câmara, beneficiado por habeas corpus, mas foi preso por intervenção do Ministério Público Estadual, em março de 2010.

A Câmara de Ponta Porã ainda vive outro problema interno. O vereador Adãozinho Dauzacker é acusado de trocar o PSB pelo PT. Na semana passada, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) votou pela cassação do vereador, solicitando a convocação do suplente.

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