Política

Disputa pela presidência da União de Vereadores pode ter chapa única

Nadyenka Castro e Jéssica Benitez | 21/03/2013 11:37
Vereador Mário César (PMDB) de Campo Grande é um dos participantes do seminário. (Foto: Luciano Muta/ Arquivo)
Vereador Mário César (PMDB) de Campo Grande é um dos participantes do seminário. (Foto: Luciano Muta/ Arquivo)

Três concorrem à presidência da União da Câmara de Vereadores de Mato Grosso do Sul, mas, a chapa de consenso não é descartada. A definição sobre a eleição deve sair até o fim desta quinta-feira e a votação será nesta sexta-feira, último dia da 9ª edição do Seminário dos Vereadores, que é realizado na Assembleia Legislativa.

Concorrem ao comando da entidade os vereadores Jeovane dos Santos (PSD), de Jateí; Maurício Lemes (PSB), Dourados e Marcelino Nunes, (PSB), Ponta Porã. O atual presidente é Edílso Seikó (PSDB), de Jaraguari.

Jeovane propõe realizar seminários de dois em dois meses e dividir o Estado em nove pólos; Maurício disse que está em campanha há 40 dias e quer manter o seminário anual, mesma proposta de Marcelino, que responde à possibilidade chapa única. “As vezes é preciso dar um passo para trás para dar 10 para frente”, declarou.

A principal reclamação dos vereadores quanto à União da Câmara é sobre as dívidas. A vereadora de Campo Grande, Rose Modesto (PSDB), que representa Edílso Seikó no seminário, esclareceu que os débitos são de 2003 referente a INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) e já estão sendo pagos em parcelas pela atual presidência. “A nova gestão vai ter que dar continuidade”, disse.

Cerca de 840 vereadores, de 50 câmaras municipais, estão aptos à votação. O resultado deverá ser divulgado ainda na sexta-feira, até às 19h.

Seminário – O evento tem por objetivo reciclar vereadores reeleitos e atualizar os que ocupam pela primeira vez uma cadeira em alguma Câmara Municipal do Estado.

O vereador Mário César (PMDB), presidente da Câmara de Campo Grande, disse que o evento “é uma ótima iniciativa para instruir os vereadores, principalmente os de primeiro mandato”.

Também do legislativo municipal da Capital, Airton Saraiva (DEM) declarou que o seminário “é importante para experiência. Além disso, as leis mudam muito e os vereadores têm que saber”.

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