Política

Diante de abandono, moradores cobram promessa de asfalto no Nova Lima

Kleber Clajus | 22/04/2015 14:37
Comunidade cobrou asfalto que tem previsão de início para este ano (Foto: Kleber Clajus)
Comunidade cobrou asfalto que tem previsão de início para este ano (Foto: Kleber Clajus)

Promessa de pavimentação e drenagem que não saiu do papel foi alvo de cobrança, nesta quarta-feira (22), de moradores durante sessão comunitária no Bairro Nova Lima. As obras, estimadas em R$ 68,796 milhões, tem previsão de início ainda neste ano.

Aldemir Matos disse aos vereadores que eles são “muito caros e não tem resultado”. Criticou ainda o que considera jogo de empurra de responsabilidade pelo asfalto, além de destacar a falta de acessibilidade nas ruas e na Escola Municipal Hércules Maymone.

O abandono, conforme Joel Andrade, não se justificaria tendo em vista a existência de boas casas e os cerca de 50 anos de existência do bairro que hoje está inserido em um cenário de abandono causado por “promessa que não é cumprida”.

Para o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), o início das obras esbarra na falta de execução da Prefeitura de Campo Grande que as havia anunciado para este ano.

Em 2014, audiência pública já cobrava a intervenção financiada pelo PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), porém com esta condicionada a construção de uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) e a expansão da rede coletora de esgoto na região.

De acordo com o projeto, são previstos 74,03 quilômetros de pavimentação, 31,47 de drenagem e 5,51 de recapeamento de vias.

Atenção a escola – Com respeito as demandas escolares, coube a aluna Natália da Silva questionar as condições dos banheiros quebrados, ventiladores insuficientes, salas de aula rachadas e com infiltrações, além do restrito acervo de livros na biblioteca e das opções de merenda que se resumiriam a “pão seco, farofa ou pão com frango”.

Para Paulo Siufi (PMDB), as solicitações demonstram necessidade do prefeito Gilmar Olarte (PP) promover uma “reforma urgente” em sua equipe e no planejamento de ações. Já o presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB), ressaltou ser preciso mais ação e menos discurso.

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