Política

Deputados prorrogam as sessões virtuais na Assembleia até 31 de agosto

Parlamentares justificaram que a pandemia do coronavírus ainda está em ascensão no Estado

Leonardo Rocha | 04/08/2020 10:38
Sessão em videoconferência na Assembleia Legislativa (Foto: Reprodução - Facebook)
Sessão em videoconferência na Assembleia Legislativa (Foto: Reprodução - Facebook)

Após o recesso parlamentar, os deputados resolveram prorrogar as sessões virtuais, em videoconferência, até 31 de agosto. A medida foi aprovada de forma unânime. Eles justificaram que a pandemia da covid-19 está em plena ascensão no Estado.

A questão foi colocada em pauta pelo presidente da Assembleia, o deputado Paulo Corrêa (PSDB), que inclusive já se recuperou da doença. Ele foi uma das seis pessoas que foram infectadas com coronavírus na Casa de Leis. O tucano ponderou que era preciso analisar a continuação das sessões virtuais, devido o atual cenário.

“A informação que temos é que houve um aumento de 46% da covid-19 no Estado, então é preciso estabelecer se vamos continuar com as sessões presenciais suspensas”, disse o presidente. Os colegas aceitaram prorrogar o prazo e ainda citaram a preocupação com a evolução dos casos.

“Sinceramente não esperava que chegássemos nesta situação, mas infelizmente o quadro é negativo e temos conhecidos que estão lutando contra a doença nos hospitais”, citou Rinaldo Modesto (PSDB).

O deputado Carlos Alberto David (sem partido) inclusive revelou que um dos seus funcionários de gabinete está com covid-19. “Por esta razão concordo que precisamos continuar com as medidas preventivas”.

Sessões – Desde a segunda quinzena de março, os deputados resolveram adotar as sessões virtuais na Assembleia, devido a pandemia. O trabalho também foi reduzido entre os funcionários e gabinetes, para diminuir a circulação de pessoas no prédio. Já os eventos, sessões solenes e audiências públicas foram canceladas, podendo ser realizadas on line.

Após testagem em funcionários, quatro servidores testaram positivo para covid-19 e dois deputados também tiveram a doença: Paulo Corrêa (PSDB) e Neno Razuk (PTB). Por esta razão foi feito o recesso de duas semanas, para que o prédio fosse desinfectado. 

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