Política

Deputados irão votar mudanças nas regras para concursos da PM

Candidata que estiver grávida poderá remarcar a prova de aptidão física em até um ano

Leonardo Rocha | 23/09/2019 11:10
Deputados Carlos Alberto David (PSL), Pedro Kemp (PT), Gerson Claro (PP), Onevan de Matos (PSDB) e Londres Machado (PSD), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Carlos Alberto David (PSL), Pedro Kemp (PT), Gerson Claro (PP), Onevan de Matos (PSDB) e Londres Machado (PSD), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Os deputados votam amanhã (24), durante sessão, o projeto que traz mudanças nas regras para os concursos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Entre as alterações está a permissão para que a candidata grávida possa remarcar a prova de aptidão física em até um ano.

O projeto foi enviado pelo governo estadual e agora será analisado pelos parlamentares. Um dos pontos principais trata da candidata que estiver gestante, que ao provar por meio de parecer médico, que não tem condições de realizar a prova (física), não será eliminada da seleção.

Esta mudança também foi estendida para quem as mulheres que tiverem filhos com menos de seis meses. Se depois desta fase, a candidata descobrir depois que está grávida, poderá suspender a sua participação no curso de formação, podendo fazer parte da próxima turma, quando estiver em condições.

A proposta ainda prevê outras mudanças, como possibilidade de novos exames de saúde, 12 meses depois do resultado da antiga avaliação, sendo que hoje o prazo é de seis meses. Também se exige que o candidato tenha “acuidade visual” mínima, que se trata da capacidade da pessoa enxergar detalhes do ambiente, assim como a forma de objetos.

Acordo – Esta proposta do governo é semelhante a outro projeto que tramita na Assembleia, que também prevê a remarcação dos exames físicos para candidatas grávidas, para cargos na segurança pública.

O autor do projeto, Evander Vendramini (PP), já reconheceu que vai conversar com o governo sobre o tema, para um eventual acordo. Sua matéria já foi aprovada em primeira votação, mas pode ser anexada ou até retirada, para que siga a proposta do executivo estadual.

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