Política

Deputados dizem que vão conciliar sessões com campanha eleitoral

Intenção é evitar que projetos não sejam votados por falta de quórum na Assembleia

Leonardo Rocha | 03/05/2018 13:03
Deputados Herculano Borges (SD), Paulo Corrêa (PSDB) e Enelvo Felini (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Herculano Borges (SD), Paulo Corrêa (PSDB) e Enelvo Felini (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Depois de duas sessões sem quórum nas últimas semanas, os deputados disseram que vão ter mais cuidado e organização para conciliar os trabalhos no legislativo, com a votação de projetos, com a campanha eleitoral, que começa apenas em agosto, mas muitos já estão visitando suas bases.

Renato Câmara (MDB) disse que existe esta preocupação dos parlamentares em “conciliar” o trabalho na Assembleia, com as agendas políticas, que já estão em pleno vapor nesta pré-campanha. “Temos que priorizar as sessões e marcar os encontros, viagens e reuniões para outros horários, para não prejudicar os trabalhos”.

Cabo Almi (PT) disse que a população precisa conferir quem está faltando o trabalho, no qual foi eleito. “Cada um tem que sabe do seu compromisso, exercer a função do qual foi eleito e que lutou para assumir. Não é porque é ano eleitoral que não se deve cumprir os horários”.

Para Herculano Borges (SD) é importante organizar as agendas. “Eu faço compromissos fora do expediente, pois a Assembleia precisa ser prioridade em relação a questão eleitoral”. Para Enelvo Felini (PSDB) a falta de quórum nas últimas semanas foi em função de coincidência de agendas. “Tiveram inaugurações importantes, mas foram exceções”.

Expediente - O presidente da Assembleia, Junior Mochi (MDB), adiantou na semana passada que não pretende mudar o expediente do legislativo, em função do ano eleitoral. As sessões continuam nas terças, quartas e quintas-feiras. “Não vou mudar os dias de trabalho, vou seguir o que está previsto em regimento”.

O líder do Governo, Rinaldo Modesto (PSDB), chegou a dizer que os colegas que não tivessem a devida justificativa, deveria ser descontada as faltas nos seus respectivos salários. “Infelizmente muitas vezes só se resolve a questão, quando se mexe no bolso”.

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