Política

Deputados da oposição querem agilidade no processo de impeachment

Leonardo Rocha | 17/03/2016 09:16
Tereza Cristina apoia agilidade em processo de impeachment no Congresso (Foto: Sérgio Francês - PSB)
Tereza Cristina apoia agilidade em processo de impeachment no Congresso (Foto: Sérgio Francês - PSB)
Luiz Henrique Mandetta epera um acordo entre os colegas, para votar processo em um mês (Foto: Luis Macedo/ Agência Câmara)

Os deputados de Mato Grosso do Sul que fazem oposição a presidente Dilma Rousseff (PT), no Congresso Nacional, esperam que haja um acordo entre os pares, para que tenha agilidade e celeridade no processo de impeachment, já que segundo eles, a população mostrou nas ruas que deseja uma resposta rápida sobre esta situação.

O deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM) explicou que os parlamentares precisam decidir em 48 horas, o presidente e relator da comissão de impeachment. "Depois são dez sessões, até que se faça o relatório final e seja encaminhado ao plenário". O democrata acredita que com 3 reuniões por semana, em um mês, perto do dia 20 de abril, pode ocorrer a votação final.

O parlamentar ainda espera um acordo entre os colegas, que poderia "acelerar" o processo, tendo por exemplo trabalhos de segunda a sexta-feira. "Se houver esta decisão, acredito que em três semanas, a Câmara dos Deputados já tem um decisão e encaminha para o Senado Federal". Ele explica que mesmo neste período, serão abertos todo espaço para defesa.

Mandetta ponderou que tem uma "posição clara" favorável ao impeachment, já que segundo ele, a presidente não reúne mais condições "morais e políticas" para governar o país. "Ela ainda levou para dentro todas as denúncias da (Operação) Lava Jato, com a nomeação do Lula". O DEM poderá indicar três nomes para comissão (impeachment) e o deputado vai colocar o seu a disposição do partido.

Já a deputada Tereza Cristina (PSB) disse que a oposição continua na busca pelo impeachment e que ficou claro que o governo "está míope" ao não ver os apelos das ruas, pelo contrário, preferiu indicar o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, para ser chefe da Casa Civil.

A intenção é também buscar apoio e força na Câmara dos Deputados, para que este processo seja agilizado, com análise e votação o mais rápido possível. A Frente Parlamentar de Agricultura, no qual a deputada faz parte, inclusive divulgou um manifesto pedindo rapidez em todos os procedimentos da comissão.

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