Política

Depoimento de dono da Telemídia trouxe mais pontos divergentes, avalia Amarildo

Bruno Chaves | 16/09/2013 17:46

Para o presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde da Assembleia, deputado Amarildo Cruz (PT), o depoimento do diretor-presidente do Consórcio Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, trouxe mais pontos divergentes no que diz respeito a instalação do programa Gisa (Gestão de Informação de Saúde), que custou mais de R$ 9 milhões aos cofres públicos, em Campo Grande.

De acordo com o deputado, a questão da entrega do código-fonte, utilizado para posteriores modificações no programa, foi o que mais gerou dúvidas. “Os dois secretários de saúde, o atual e o anterior, dizem que não receberam o código-fonte e o diretor-presidente da Telemídia diz que ofereceu”, explicou.

Para esclarecer a situação, Amarildo disse que não descarta a possibilidade de fazer uma acareação entre o dono da empresa e os secretários municipais.

Beydoun, por sua vez, afirmou que, até o momento, o código-fonte do módulo farmácia do Gisa foi entregue à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Ele explicou que cada módulo, dos 12, tem um código fonte diferente e que todos serão entregues após a instalação.

“O código será disponibilizado após a implementação”, garantiu Beydoun, que afirmou que todos os módulos estão instalados nos servidores da empresa e no IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) e que só não foram instalados nos postos de saúde por falta de vontade.

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