Política

Corregedoria vai ouvir deputados, antes de fechar relatório sobre caso

Leonardo Rocha | 27/11/2016 19:12
Maurício Picarelli diz que vai ouvir deputados nesta semana (Foto: Assessoria/ALMS)
Maurício Picarelli diz que vai ouvir deputados nesta semana (Foto: Assessoria/ALMS)
Paulo Corrêa e Felipe Orro devem depor nesta semana, sobre polêmica (Foto: Assessoria/ALMS)

A Corregedoria da Assembleia vai ouvir os deputados Paulo Corrêa (PR) e Felipe Orro (PSDB), nesta semana, antes de fechar o relatório final, sobre o caso da suposta "dica de fraude" na folha de pontos dos servidores.

A próxima fase, será encaminhar o parecer do órgão para Junior Mochi (PMDB), presidente da Casa de Leis. Ele vai decidir se arquiva a denúncia ou se abre uma a comissão disciplinar para avaliar a quebra de decoro dos parlamentares.

O deputado Maurício Picarelli (PSDB), que exerce a função de corregedor, já ouviu os depoimentos de Zé Teixeira (DEM), do ex-secretário de Fazenda de Dourados, Walter Carneiro e Sammer Abder Rahman Abdallah, assim como do pastor Jairo Fernandes, dono do celular que gravou a conversa e denunciante do caso, ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Ele também recebeu por escrito a defesa prévia dos dois deputados, mas antes de terminar o relatório, adiantou que vai ouvir o depoimento de ambos.

Orro alega que na própria gravação, mostra que ele não tem envolvimento sobre o fato. Já Corrêa ressalta que usou um termo inadequado, ao falar a palavra "folha fictícia", e que queria dizer "folha anotada". 

Caso -Foi divulgada uma conversa por telefone, entre Paulo Corrêa e Felipe Orro, onde o primeiro alerta o colega sobre a necessidade de regularizar a folha de ponto dos servidores. Ele sugere inclusive, a criação de uma eventual "folha fictícia", aos funcionários do interior, para que não haja problemas posteriores.

Esta gravação foi feita no celular do pastor Jairo Fernandes, que emprestou o aparelho a Felipe Orro retornar a ligação a Corrêa. Ela (gravação) foi divulgada nas redes sociais e se tornou pública, no dia 29 de novembro. Além da investigação interna na Assembleia, existe um inquérito aberto no MPE (Ministério Público Estadual).

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