Política

Conselho Municipal de Saúde não recebeu prestação de contas de Bernal até hoje

Jéssica Benitez | 20/05/2013 15:28

Durante a primeira oitiva realizada pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde instalada na Câmara Municipal de Campo Grande, integrantes do Conselho Municipal de Saúde, ouvidos nesta manhã, aproveitaram o ensejo para denunciar a omissão da atual administração, comandada pelo prefeito Alcides Bernal (PP), em relação à prestação de contas relacionada à área nestes primeiros meses de gestão progressista.

Conforme conselheiros que estiveram presentes na reunião, este ano nenhuma prestação de contas chegou ao conselho, fato que nunca havia ocorrido até o final do ano passado. “Esta denúncia que o conselho nos trouxe nos causou preocupação, tendo em vista que o conselho tem função importante dentro deste contexto e até esse 5° mês não tiveram acesso ainda à prestação de contas”, o presidente da comissão, vereador Flávio César (PTdoB).

Ele destacou que o líder do prefeito na Casa de Leis, vereador Marcos Alex (PT), que estava presente na oitiva, foi informado do fato e se comprometeu a averiguar a situação, mesmo assim Flávio garantiu que tomará as devidas providencias em relação ao problema.

“Obviamente já pedimos ao líder do prefeito na Casa para interceder neste sentido, mas estaremos também convocando a atual gestão para que possamos discutir não só esta questão específica, mas também o sistema de oncologia em Campo Grande”, destacou o parlamentar.

Ausência – Além de membros do Conselho Municipal de Saúde, foram convidados a comparecer na oitiva representantes da atual gestão da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Eles, porém, ignoraram a CPI e, sequer, deram justificativa à falta. Na avaliação de Flávio, este foi o único fato que atrapalhou a primeira reunião da comissão.

“É lamentável porque são três pilares que contemplam Conselho Municipal de Saúde, sendo eles o pilar dos usuários, pilar dos trabalhadores e o pilar da gestão, e infelizmente o pilar da gestão não compareceu à oitiva e, por isso, considero a reunião prejudicada em partes. Ficou prejudicada não havendo presença da categoria da atual gestão”, finalizou.

Com objetivo de evitar novas faltas, a partir de agora a CPI não trabalhará com convites e sim com convocações. Caso haja ausência de algum convocado a comissão aplicará algum tipo de punição a ser definido. Na próxima semana é a vez do diretor afastado do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, ser convocado para dar explicação sobre denúncias relacionadas ao tratamento oncológico na unidade hospitalar.

 

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