Política

Comissão avalia proposta da empresa melhor qualificada em licitação

Empresa será responsável por realizar 1° concurso da história do legislativo

Leonardo Rocha | 06/04/2016 12:53
Comissão recebeu documentos e agora vai avaliar proposta feita por empresa (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Comissão recebeu documentos e agora vai avaliar proposta feita por empresa (Foto: Roberto Higa/ALMS)

A Comissão formada para o concurso da Assembleia Legislativa, junto com a equipe responsável pela licitação do certame, já receberam as documentações da empresa Opus Concursos, de Maringá (PR), que foi a mais bem qualificada no pregão presencial, feito na última sexta-feira (01). A intenção é apurar se o com o valor proposto, será suficiente para execução dos trabalhos.

O presidente da comissão, Osni Moreira de Souza, explicou que depois do pregão presencial, foi concedido o prazo de 48 horas para empresa, que apresentou menor preço, enviar documentos que comprovem, que vai realizar o concurso, com aquele recurso estipulado. "Os documentos foram entregues, agora a equipe de licitação, junto conosco, vai avaliar e chegar a uma decisão".

Osni ponderou que não existe prazo definido para a resposta a empresa e que assim que for avaliado, será publicado a decisão e os motivos no Diário Oficial da Assembleia Legislativa. O pregão presencial realizado na última sexta-feira, gerou muita polêmica, porque algumas empresas alegaram que não foi cumprido o edital, com decisões tomadas de última hora.

Valor - A Opus Concursos, que foi a melhor qualificada, apresentou o valor de R$ R$ 79,9 mil, enquanto que a segunda colocada, foi a Sarmento Concursos, que ofereceu R$ 88,5 mil. A menor proposta, que será analisada pela comissão, é 12% do valor inicial fixado pela Assembleia, que foi de R$ 662 mil.

Com previsão de 5 mil inscritos para o concurso, que terá por volta de 80 vagas, para cargos de ensino médio e superior, cada candidato custaria a empresa qualificada, o valor de R$ 15,98. Pela pesquisa feita pela Assembleia, para definir o preço inicial do pregão, cada candidato teria o custo de R$ 132,40.

O primeiro concurso da história da Assembleia, vai ser acompanhado por representantes da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil de MS) e MPE (Ministério Público Estadual), justamente para dar mais credibilidade e lisura ao processo. A intenção era o lançamento do edital aos candidatos até o dia 10 de maio, caso não haja atrasos em relação a recursos.

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