Política

Com eventuais saídas, deputados buscam apoio para vagas na CCJ

Mesmo em ano eleitoral, alguns deputados se interessam em fazer parte da comissão mais importante do Legislativo

Leonardo Rocha | 09/02/2020 08:54
Deputados Pedro Kemp (PT), José Almi (PT) e Evander Vendramini (PP), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Pedro Kemp (PT), José Almi (PT) e Evander Vendramini (PP), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Com eventuais saídas da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) devido ano eleitoral, outros deputados já se articulam para fazer parte da principal comissão da Assembleia, que recebe todos os projetos que entram no Legislativo. A expectativa é fazer a nova formação na semana que vem, após reunião dos blocos partidários.

Os deputados Lídio Lopes (Patri) e José Carlos Barbosa (DEM), que ocuparam respectivamente as funções de presidente e vice-presidente da comissão no ano passado, já anunciaram que não pretendem continuar no grupo de trabalho. O primeiro não “bateu o martelo”, mas admitiu que precisa de tempo livre para organizar seu partido, enquanto que o segundo é pré-candidato a prefeito de Dourados.

Fora da eleição, o deputado Evander Vendramini (PP) disse que vai pleitear uma das cinco vagas da comissão, colocando seu nome à disposição do grupo no seu bloco político, o G-10. “Tenho interesse em participar, por isso vou conversar com os colegas, se tiver o devido aval vou fazer parte desta importante comissão”.

Apesar de pré-candidato a prefeito da Capital, Pedro Kemp (PT) também tem interesse em fazer parte da CCJ e diz que no seu caso pode “conciliar” as atividades do Legislativo, junto com suas atividades políticas. “Quero fazer parte, não vai me atrapalhar em nada”.

João Henrique Catan (PL), que fez parte da comissão no ano passado, admitiu o interesse de continuar no grupo de trabalho, no entanto disse que precisará do apoio e aval do seu bloco partidário. “Vou conversar com eles e perguntar se o grupo quer que eu continue na comissão”. Mesma posição de Marçal Filho (PSDB), que deseja permanecer no grupo.

Após os blocos e bancadas indicarem os integrantes, os cinco escolhidos se reúnem para definirem a presidência da comissão. A CCJ sempre teve muita articulação e disputa interna sobre o comando, no entanto esta situação perde força em anos eleitorais, já que os parlamentares querem tempo para se dedicarem às campanhas, como candidatos ou apoiadores.

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