Política

Com Bernal fora, Campo Grande está de “aura nova”, diz Mario Cesar

Josemil Arruda | 15/03/2014 09:35
Mario Cesar diz que governo de Olarte é "suprapartidário" (Foto: Marcos Ermínio)
Mario Cesar diz que governo de Olarte é "suprapartidário" (Foto: Marcos Ermínio)

O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), afirmou nesta manhã de sábado que o clima da cidade mudou com a cassação de Alcides Bernal (PP) e a posse do prefeito Gilmar Olarte (PP). “A cidade está com uma aura nova, é um amanhecer com novo brilho”, definiu ele.

Para ele, a Capital tem pressa em deixar para o passado a lentidão nas decisões. “Queremos que Campo Grande retome seu desenvolvimento o mais rápido possível”, afirmou o peemedebista.

A agilidade da atual administração, segundo Mario Cesar, ficou patente ontem com a nomeação de 15 dos 24 secretários e dirigentes de autarquias e fundações municipais. Lembrou que isso não aconteceu na gestão de Bernal, mesmo tendo tido antes de assumir um tempo de transição.

Indagado se já há algum outro nome definido para o secretariado de Olarte, o presidente da Câmara respondeu: “Ainda não. O prefeito está tendo reunião com os partidos para definir, até mesmo por conta da celeridade. Ele quer atender os partidos e formar uma ampla coalizão. E isso com meritocracia, com pessoas capacitadas para assumir os cargos”.

Questionado se a ampla participação dos vereadores na administração, seja diretamente como secretários ou fazendo indicações, revela a criação do “parlamentarismo” em Campo Grande, Mario Cesar admitiu que existe uma construção para um governo de “coalizão” com participação dos partidos. “Posso dizer que é todo mundo com o objetivo de trabalhar pela cidade. Meu discurso de ontem foi nesse sentido. Não é governo do PMDB ou do PP. É uma coisa suprapartidária”, argumentou.

Sobre o trabalho da Câmara de Campo Grande, Mario Cesar disse que a partir da próxima terça-feira os vereadores devem priorizar a votação de vetos de Alcides Bernal (PP), especialmente em relação ao Orçamento Municipal, que teve mais de 70 propostas de obras barradas pelo ex-prefeito. A tendência é que os vetos sejam todos derrubados.

 

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