Política

Com André fora do páreo, PT vê vários partidos livres para apoiar Delcídio

Josemil Arruda | 03/04/2014 14:46
Paulo Duarte ao lado de Zeca e Delcídio (Foto: arquivo)
Paulo Duarte ao lado de Zeca e Delcídio (Foto: arquivo)

O presidente regional do PT, Paulo Duarte, considera que o grande reflexo eleitoral de o governador André Puccinelli não ser candidato a senador é quanto às alianças. Para ele, com a ausência de André no pleito, ampliam-se as chances de o PT conquistar mais partidos para sua coligação.

“Uma coisa é certa: os partidos que tinham compromisso com André, agora, com ele não sendo candidato, ficam livres discutirem alianças eleitorais”, opinou Paulo Duarte, que também é prefeito de Corumbá.

Duarte admitiu que um dos partidos que podem, a partir de hoje, discutir aliança com o PT é o Partido da República (PR), presidido no Estado pelo deputado estadual Londres Machado. “Acho que tem alguns partidos, o PR seria um”, disse o dirigente petista, evitando, porém, citar outros partidos.

Sem comemoração – Paulo Duarte considera que a decisão do governador André Puccinelli de terminar seu mandato não é motivo de comemoração para o PT. “Não dá para sair comemorando absolutamente nada”, afirmou o petista, apesar de reconhecer que André teria um peso eleitoral expressivo para o PMDB na eleição.

Embora admita que Puccinelli seria candidato forte na chapa encabeçada por Nelsinho Trad (PMDB), a vice-governadora Simone Tebet, do mesmo partido, também tem grande peso político no Estado, já tendo sido deputada estadual e prefeita de Três Lagoas, a maior cidade do Bolsão. “E na política não se pode nem subestimar nem superestimar ninguém”, ensinou o petista.

Lembrou ainda que Campo Grande, em 2012, foi prova de que não se pode subestimar os concorrentes, já que Alcides Bernal (PP) conseguiu derrotar o PMDB, que comandou a Prefeitura da Capital por mais de 20 anos. “Temos é que calçar as sandálias da humildade”, disse Duarte.

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