Política

Candidatos ao Governo gastam mais tempo em acusação do que em propostas

Ludyney Moura | 30/09/2014 23:36
Candidatos apresentam propostas e metas de campanha durante debate (Foto: Marcelo Victor)
Candidatos apresentam propostas e metas de campanha durante debate (Foto: Marcelo Victor)

O último bloco do debate da TV Morena com os candidatos ao cargo que hoje é ocupado por André Puccinelli (PMDB), começou com a negação do direito de resposta requisitado pelo candidato do PT, senador Delcídio do Amaral.

Reinaldo Azambuja, que anteriormente não poupou críticas a seu adversário petista, desta vez mudou o foco e questionou Evander Vendramini, do PP, sobre a regionalização da saúde. “Precisamos fortalecer a atenção básica em todos os municípios do Estado, já que 90% dos casos poderiam ser resolvidos ali, desde que tivesse um médico e uma equipe equipados e com estrutura”, disse o pepista, que também criticou a construção do Aquário do Pantanal.

À exemplo dos blocos anteriores, Evander voltou a pedir voto para seu candidato ao Senado, o prefeito cassado da Capital, Alcides Bernal. Reinaldo propôs a criação de centros de diagnósticos nos locais onde o cidadão é atendido pelo médico e pela equipe multidisciplinar. “No nosso governo saúde é prioridade”, disse o tucano.

Evander questionou Delcídio do Amaral sobre política agrária, e ouviu do petista que seu governo dará assistência técnica aos agricultores do Estado. "Na última gestão do PSDB federal o plano safra foi R$15,7 bilhões, agora é R$ 56 bilhões. Antes, o Brasil colhia 98 milhões de toneladas de grãos, agora é mais de 191 milhões de toneladas de grãos. Nunca o agronegócio foi tão bem tratado”, disse Delcídio, que aproveitou para apresentar sua defesa sobre as acusações feitas pelos candidatos do PMDB e PSDB.

Na dobradinha entre Reinaldo e Nelsinho, o tucano prometeu uma política que estimule a meritocracia. “Levar para dentro da administração pública a valorização do servidor”, prometeu. Reinaldo também falou de um choque de gestão. Nelsinho voltou a citar exemplos que, segundo ele, deram certos e que pretende aplicar à frente do governo estadual.

Delcídio questionou Evander Vendramini sobre o sistema carcerário. “Porque temos tantas pessoas presas? Porque nós não temos condições de dar emprego”, pontuou o pepista, que afirmou que tão importante quantas as questões de segurança, são assuntos ligados à assistência social e geração de emprego e renda. Ele também criticou a gestão do governador André Puccinelli.

Já o petista, falou sobre investimentos em segurança pública para a região de fronteira. Interação com o Governo Federal para os presídios federais, e propôs a criação de uma carreira para os agentes penitenciários.

Sidney Melo, do PSOL, criticou a gestão estadual no tratamento dado à concessionaria estadual de água e esgoto, e saneamento básico. “Eu acho que você não está morando no Estado do Mato Grosso do Sul”, disse Nelsinho, falando que a Sanesul tem obras de saneamento em todos os municípios do Estado. “A cada R$ 1,00 investido em saneamento, se economiza R$ 4,00 em saúde”, revelou Nelsinho.

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