Política

Câmara de Dourados abre semestre legislativo na 2ª

Redação | 01/08/2009 09:09

Pouco mais de 20 dias após a prisão de empresários, servidores públicos e de três vereadores pela Polícia Federal, a Câmara de Dourados inicia o semestre legislativo na próxima segunda-feira à noite. A primeira sessão ordinária após o recesso de julho ocorre quatro dias depois de a PF concluir os inquéritos das operações Owari e Brothers, que investigaram duas organizações criminosas acusadas de fraude em licitações para manter o monopólio de serviços públicos com ajuda de servidores e vereadores.

Embora a Polícia Federal não tenha divulgado nomes das 73 pessoas indiciadas, entre os próprios vereadores é dado como certo o indiciamento do presidente do legislativo, Sidlei Alves (DEM), do outro democrata Paulo Henrique Bambu e do líder do prefeito Ari Artuzi (PDT) na Câmara, Humberto Teixeira Junior (PDT). Os três foram presos pela PF acusados de ligações com os grupos de Sizuo Uemura e dos irmãos Eduarte e Everaldo Dias Leite.

A queda de integrantes do primeiro escalão da prefeitura após as prisões também teve influência direta na Câmara Municipal. Com a saída do vice-prefeito Carlinhos Cantor da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, Ari Artuzi colocou no cargo o único vereador que o PR conseguiu eleger em 2008, Cláudio Marcelo Hall, o Marcelão.

Com o afastamento de Marcelão, assume na segunda-feira o primeiro suplente do PDT, o enfermeiro Edvaldo Moreira, atual presidente municipal do partido em Dourados. Moreira é ligado politicamente a Ari Artuzi dos tempos em que o prefeito ainda era vereador e chegou a ocupar a Secretaria Municipal de Saúde nos três primeiros meses da administração.

Com a posse de Edvaldo Moreira, o PDT passará a contar com três vereadores em Dourados. Além dele e de Humberto Junior, o partido tem Aurélio Bonatto.

A bancada trabalhista será a segunda força na Câmara de Dourados em número de vereadores. Só perde para o Democratas, que tem quatro

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