Política

Braço direito da ministra Tereza Cristina deve entrar no governo

Articulação para confirmação do DEM na aliança partidária para ano que vem será concluída esse mês

Gabriela Couto | 09/11/2021 14:50
Braço direito da ministra Tereza Cristina deve entrar no governo
Ministra da Agricultura Tereza Cristina em conversa com secretário do DEM e seu braço direito, Marco Santullo. (Foto: Redes Sociais)

Faltando 11 meses para as eleições de 2022, as articulações políticas começam a ficar mais intensas entre os partidos. Depois de o governo do Estado receber a confirmação do deputado estadual Eduardo Rocha (MDB), de que está indo para o Executivo, a expectativa agora é a consolidação do nome do secretário do DEM, Marco Santullo, braço direito da ministra da Agricultura Tereza Cristina no Estado, dentro da atual administração estadual. 

"Conversamos sobre o assunto. Com o Eduardo também. E ficamos de ter uma outra reunião com a ministra para confirmar", disse Santullo ao Campo Grande News. O presidente regional do PSDB e chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, acrescentou que "tem sim a possibilidade de ele vir para o governo, ainda esse mês". 

No último fim de semana os laços entre PSDB e a ministra Tereza Cristina ficaram mais estreitos. O pré-candidato tucano ao governo do Estado, secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, viajou com a democrata para Sidrolândia e Coxim onde cumpriram agendas oficiais. 

Marco Santullo (segundo à esquerda, ao lado do secretário Eduardo Riedel e da ministra da Agricultura Tereza Cristina, em evento no domingo, em Coxim. (Foto: Guilherme Pimentel)

Tereza tem afirmado que é pré-candidata ao Senado Federal. Existe apenas uma vaga na disputa para o cargo em 2022, com o fim do mandato de Simone Tebet (MDB). O desejo do PSDB é ter a ministra, que é deputada federal licenciada, na chapa como senadora. 

Além disso, Tereza ainda está liderando a articulação do DEM para definir se o partido no Estado fica ou não no Aliança pelo Brasil, com a fusão com o PSL. A tendência é que ela siga o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que anunciou possível filiação ao PL no dia 22 de novembro. 

Segov - Nem Eduardo Rocha nem Marco Santullo tiveram posições definidas dentro da administração do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Mas vale lembrar que a Secretaria de Estado de Governo continua vaga há cerca de cinco meses, após a saída de Sérgio Murilo.

De lá para cá outro nome ligado a Tereza Cristina também foi anunciado, o do ex-presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Júnior, que em tratamento médico decidiu não assumir a pasta. Desde então, a função é exercida pelo adjunto, Flávio César.

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