Política

Bernal lança enquete, no Facebook, sobre despejo dos vereadores

Josemil Rocha | 22/02/2013 15:42
Bernal agora usa o Facebook para fazer enquete (Fogo: Simão Nogueira)
Bernal agora usa o Facebook para fazer enquete (Fogo: Simão Nogueira)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, lançou nesta sexta-feira (22) uma enquete no Facebook sobre o local para onde deve ser transferida a Câmara de Campo Grande, caso se efetive o despejo dos vereadores daqui a seis meses.
Bernal disse que atendeu a sugestão de trabalhadores ao lançar a enquete. “Falei com vários trabalhadores no evento da Fiems e da Justiça do Trabalho. Eles me pediram para fazer uma enquete”, afirmou o prefeito no Facebook (www.facebook/alcidesbernal11).

Antes de fazer a pergunta da enquete, Bernal faz um breve histórico sobre o aluguel do prédio da Câmara, que hoje fica na R. Jatiuka Park, bairro Cachoeira. “Todos sabem que o Tribunal de Justiça do MS decretou o despejo da Câmara Municipal de Campo Grande porque não paga os alugueis há mais de 7 anos. E, se não desocupar o prédio em seis meses, será despejada”, relata o chefe do Executivo da Capital na rede social. E em seguida faz o a pergunta: “Para onde você acha que ela deve se mudar?”.

Ontem, durante a sessão da Câmara, o líder do prefeito na Casa, vereador Marcos Alex Azevedo de Melo, o Alex do PT, sugeriu que os vereadores se mudassem para o prédio da antiga rodoviária de Campo Grande. Bernal também já tinha defendido, pessoalmente, essa mudança.

Outra alternativa poderia ser a desapropriação do imóvel atualmente alugado pela Câmara. Em 2008, o então prefeito, Nelsinho Trad, mostrou disposição no processo de desapropriação, o que não ocorreu. À época, o valor avaliado do imóvel era de R$ 3,6 milhões. Hoje, o valor para desapropriação é de R$ 30 milhões.

O aluguel do prédio da Jatiuka Park, que começou em R$ 35 mil, atualmente é de R$ 100 mil mensais, embora não tenha havido reajuste unilateral pela locadora, a empresa Haddad Engenheiros Associados. Além disso, há uma dívida de R$ 11 milhões, não corrigidos, por falta de pagamento.

 

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