Política

Bernal diz que já tem "em mente" processo de formação de governo

Fabiano Arruda e Luciana Brazil | 28/10/2012 11:59
Candidato do PP, Alcides Bernal, ao votar no final desta manhã. (Foto: MInamar Junior)
Candidato do PP, Alcides Bernal, ao votar no final desta manhã. (Foto: MInamar Junior)

Acompanhado do vice em sua chapa, Gilmar Olarte (PP), do senador Delcídio do Amaral (PT) e do vereador Athayde Nery (PPS), apoiadores no segundo turno, o candidato do PP à Prefeitura de Campo Grande, votou no final desta manhã no colégio Rui Barbosa, mais conhecido como Paulo VI.

Ele disse esperar que “seja feita a vontade popular” e, questionado se já tem um cronograma ou planejamento para discutir o secretariado de sua administração, caso eleito, comentou que vai esperar o resultado das eleições. No entanto, que “já tem em mente” como será o processo.

O progressista também falou que saúde será uma das prioridades da Prefeitura, caso vença a eleição, e que pretende destacar em seu trabalho a transparência na administração e a participação popular.

O deputado estadual ainda considerou que a eleição foi positiva, contudo, que sofreu diversos ataques, mas a população “não se deixou levar”.

“O modelo que está aí já se esgotou. Tenho muita fé em Deus e esperança nas pessoas”, discursou.

Ele ainda comentou sobre a proteção policial que recebeu nos últimos dias porque “recebeu ameaças e houve coação nas ruas”.

“Tentaram destruir minha moral e minha honra, mas tudo foi combatido com rigor. Fiz uma aliança com Deus e com o povo”, completou.

Comparação – Perguntado sobre as semelhanças desta eleição com o último turno para a disputa à Prefeitura de Campo Grande, em 1996, quando André Puccinelli (PMDB) venceu Zeca do PT por uma diferença de 411 votos, Bernal opinou que a diferença fundamental entre os pleitos é que o eleitor atual acompanha mais de perto a política e está mais atento.

Para Delcídio do Amaral, a população tem mais consciência de seus direitos e de cidadania. “Hoje o cenário é diferente. Conseguimos evoluir”.

Gilmar Olarte considerou que são momentos diferentes e com atores diferentes. “Agora é uma transformação política”.

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