Política

Bernal acusa Tabosa de articular paralisação de agentes no mutirão contra dengue

Mariana Lopes e Jéssica Benitez | 22/03/2013 13:21

Após os agentes comunitários de Saúde ameaçarem deixar o mutirão de combate à dengue, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), acusa o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Marcos Tabosa, de articular a paralisação.

“Isso é coisa do Tabosa, ele está tentando envolver os agentes”, disse Bernal, na manhã de hoje, durante a inauguração da Estação Imbirussu.

O prefeito ainda insinuou que o presidente do sindicato esteja sendo influenciado por outra pessoa. “O Tabosa tinha se comprometido a não fazer essas mobilizações com os servidores, mas ele está sendo direcionado”, soltou Bernal, fazendo relação com o fato de Tabosa ser ex-assessor do vereador Airton Saraiva (Dem).

Em contrapartida, Tabosa ataca dizendo que Bernal precisa respeitar o sindicato como empresa. “Estou defendendo o servidor das barbaridades que o prefeito está fazendo, não vamos recuar”, enfatizou o presidente.

Sobre a gratificação que os agentes cobram do executivo, Bernal desconversou e se limitou a responder somente sobre os salários dos servidores. “Não houve falta de pagamento, os salários estão em dia”, disse o prefeito.

A Prefeitura de Campo Grande conta com 700 agentes comunitários de Saúde que estão empenhados no mutirão de combate à dengue. A cidade, que está sob decreto de emergência, enfrenta epidemia da doença, com 38.969 casos notificados em 2013.

Os trabalhadores já participaram de mutirões em janeiro e fevereiro, mas não receberam a gratificação de R$ 110. Em média, o salário da categoria é de R$ 680.

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