Política

Base diz que lei não permite mais mudanças em benefícios aos servidores

Eles citaram a legislação eleitoral que veda reajustes e auxílios concedidos seis meses antes da eleição

Leonardo Rocha | 10/04/2018 12:25
Deputado Beto Pereira (PSDB), líder do bloco tucano, durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputado Beto Pereira (PSDB), líder do bloco tucano, durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os integrantes da base aliada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disseram hoje (10), durante sessão, que não há como mais mudar leis que tratam de auxílios, reajustes e benefícios aos servidores estaduais, já que a legislação eleitoral não permite mais estas alterações, em função do prazo de seis meses antes da eleição.

“Se o governo quisesse mudar o reajuste ou algum pontos dos benefícios seria impedido neste momento, porque iria infringir a legislação eleitoral, por isso corremos atrás na semana passada para votar os reajustes e planos de cargos e carreiras”, explicou o deputado Beto Pereira (PSDB), líder do bloco tucano.

O deputado Rinaldo Modesto (PSDB), líder do Governo, também lembrou que houve várias reuniões com as categorias e servidores na semana passada, justamente para se chegar ao entendimento sobre os projetos e que na sua concepção, o governo estadual chegou ao seu limite. “Fizemos as propostas e discutimos a possibilidade, agora não existe mais como alterar”.

A base do governo estadual conseguiu aprovar na semana passada o reajuste linear aos servidores de 3,04%, além de prorrogar por mais um ano o abono salarial de R$ 200,00. Depois de um acordo na quinta-feira (05), ainda estipulou a lei que vai incorporar o abono na remuneração a partir de abril do ano que vem.

Também foram aprovados dois projetos que tratam de melhorias nas carreiras dos técnicos do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de MS) e dos servidores da saúde. Para Polícia Civil ainda mudou o critério para promoção, que passou a ser cinco anos, de forma automática, se cumprir os critérios previstos em lei.

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