Política

Bancada favorável ao passaporte da vacina promove audiência pública

Apesar da discussão, prefeito adiantou que não irá adotar a medida em Campo Grande

Jhefferson Gamarra | 24/09/2021 13:55
Bar em Campo Grande lotado durante o periódo de pandemia. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Bar em Campo Grande lotado durante o periódo de pandemia. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), formada pelos vereadores Ayrton Araújo e Camila Jara, promove na próxima segunda-feira (27), uma audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande, para discutir a adoção do “passaporte da vacina” na Capital.

O passaporte de vacina faz parte do projeto de lei nº 10.244/21, e caso seja adotado, prevê que somente pessoas que completaram o ciclo vacinal de imunização tenham acesso aos locais de grande circulação, espetáculos artísticos, culturais e esportivos realizados no município, inclusive, os de iniciativa privada.

De acordo com os proponentes da audiência, o passaporte tem o objetivo de estimular a vacinação com duas doses contra a covid-19 e reduzir ainda mais a circulação da doença na Capital.

A discussão contará com a participação de representantes de instituições que seriam impactadas pela medida, como Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (ABRASEL MS), Associação de Parceiros de Aplicativos de Transporte de Passageiros e Motorista Autônomo de Mato Grosso do Sul (APPLIC/MS), entre outros.

Apesar da discussão e do projeto apresentado na casa de leis, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), adiantou mês passado ao Campo Grande News, que a prefeitura não vai sancionar projetos ou instituir a medida como exigência para acesso a eventos. 

Segundo o chefe do executivo, as definições sobre o tema deve de vir do governo federal, apesar dos municípios e estados terem conquistado autonomia para determinar regras contra a covid, desde que sejam mais restritivas. “Essa é uma questão de âmbito nacional. Não cabe ao município ou ao Estado determinarem. Ou serve para o país todo, ou não serve", justificou.

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