Política

Assessor de Bernal comanda adesivagem, mas nega que trabalhe na prefeitura

Leonardo Rocha | 01/12/2013 12:31
Apesar de negar, líder da adesivagem trabalha na Secretaria de Governo (Foto: Cleber Gellio)
Apesar de negar, líder da adesivagem trabalha na Secretaria de Governo (Foto: Cleber Gellio)
Silvano Venâncio já participou de atividades em defesa a Bernal na hora do expediente (Foto: Cleber Gellio)

O assessor técnico III, da Secretaria de Governo e Relações Institucionais, Silvano Venâncio de Carvalho, está comandando a adesivagem com o slogan “Deixa o homem trabalhar” no cruzamento da Avenida Costa e Silva com a Via Morena.

Ele negou que trabalhe na prefeitura, apesar de ter sido nomeado em Diário Oficial do Município, no dia 4 de junho de 2013.

Silvano já havia participado de outra manifestação na Câmara Municipal, no dia 26 de setembro, quando os vereadores poderiam aprovar a abertura da Comissão Processante contra o prefeito Alcides Bernal (PP). O detalhe é que este evento aconteceu em uma quinta-feira, na hora do expediente.

Além dele, mas quatro aliados do prefeito estavam abordando carros nas intermediações e ainda faziam questão de exibir o sinal do número 11, marca de Bernal durante a campanha eleitoral.

O grupo negou a reportagem do Campo Grande News que fossem servidores municipais comissionados. Questionados sobre qual a razão da adesivagem, responderam que “cada um interpreta o que quiser” e ainda destacaram que os adesivos estão com “ótima” aceitação pelos motoristas.

O material parece ser caro, pelo tamanho do adesivo e por ter 3 cores: amarelo, azul e vermelho. O grupo tinha mais de três sacolas de adesivos, com mais de 100 unidades.

Mensagem – O prefeito Alcides Bernal (PP) já mencionou a frase “Deixa o homem trabalhar” em diversas entrevistas, destacando que os vereadores estão criando “empecilhos” para sua administração.

Durante as manifestações na Câmara Municipal, os aliados de Bernal também utilizavam faixas e cartazes com esta mesma mensagem, tornando-se marca registrada dos defensores do prefeito.

Esta expressão foi usada pela primeira vez durante a campanha eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, quando o petista buscava a reeleição e estava se defendendo de diversas acusações de corrupções em relação ao processo do “mensalão”.

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