Política

Assembleia fará levantamento antes de chamar aprovados em concurso

Certame foi homologado hoje pela casa de leis; convocação começa no fim de junho

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 30/05/2017 11:21
Deputados, integrante da Fundação Carlos Chagas e promotor Fábio Goldfinger. (Foto: Leonardo Rocha).
Deputados, integrante da Fundação Carlos Chagas e promotor Fábio Goldfinger. (Foto: Leonardo Rocha).

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul homologou o Concurso Público da casa de leis, nesta terça-feira (30), e agora fará levantamento nas secretarias e diretorias para saber quais profissionais precisam ser chamados neste momento. A previsão é que a primeira convocação aconteça no fim de junho.

Além do presidente, deputado Junior Mochi (PMDB), a assinatura do certame foi feita com o promotor do MPE (Ministério Público Estadual), Fabio Goldfinger, e representantes da Fundação Carlos Chagas, instituição que promoveu o concurso.

São 80 vagas, entre cargos do ensino médio e superior, com salários de R$ 2,793,33 mil a R$ 4,556,61 mil. Uma primeira parte – número ainda indefinido – será chamada em junho, enquanto o restante até o fim do ano. Este foi o primeiro concurso da história da Assembleia e demandou a implantação do PAI (Programa de Aposentadoria Incentivada), que demitiu pelo menos 100 pessoas para abrir vagas.

“O concurso foi imparcial e transparente, todas as fases foram planejadas e respeitadas”, disse. Antes da convocação, a Assembleia fez a reforma administrativa, estabelecendo cargos e funções dentro da casa de leis.

A ideia, ao levantar as demandas da casa de leis, é chamar o número e cargos necessários neste momento, também tendo em vista o limite prudencial de gastos com folha de pagamento, segundo presidente.

O promotor do Ministério Público ressaltou que fez um acompanhamento superficial, supervisionando as fases e atividades que estavam sendo realizadas. Como órgão fiscalizador, afirma, o MPE não poderia fazer parte da comissão e disse que houve algumas divergências durante a execução das fases, mas sem gravidade e tudo resolvido. “Nada impede que ações populares possam ser avaliadas pelo MPE em relação a qualquer irregularidade do concurso”.

Histórico – O edital do certame foi publicado em julho de 2016, quase dois anos depois de a Assembleia anunciar a realização do concurso. A prova, então, ocorreu em setembro passado.

Antes de definir a Fundação Carlos Chagas, outra empresa havia ganhado a licitação, mas por definir um preço considerado abaixo da média de concursos, foi vetada. Uma carta convite, então, definiu a fundação.

Presidente Junior Mochi, no vídeo abaixo, explicando detalhes do concurso.

 

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