Política

Ás vésperas de votação, Reinaldo defende “pauta positiva” em novo governo

Aline dos Santos e Hélio de Freitas, de Dourados | 16/04/2016 09:50
Reinaldo participa da Caravana da Saúde em Dourados. (Foto: Eliel Oliveira)
Reinaldo participa da Caravana da Saúde em Dourados. (Foto: Eliel Oliveira)

Às vésperas da votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) avalia que os tucanos vão aderir à coalizão num eventual futuro governo, que tanto pode ser do PMDB ou com nova eleição.

“A classe política precisa ajudar esse novo governo, não interessa o partido. Precisa de uma pauta positiva para o crescimento, virar a página. No que depender dos governadores, vamos ter pauta em favor do País, voltar a ter crescimento”, afirma Azambuja.

Neste sábado (16), o governador participa do Dia “D” da Caravana da Saúde em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Azambuja, que tem viagem agendada para Brasília na segunda-feira, afirma que não tem nada contra a presidente, mas avalia que ela errou na condução dos Brasil e na responsabilidade fiscal.

“Não é golpe, isso está na Constituição. O Supremo mesmo manteve a decisão do rito e da liberdade soberana da Câmara de poder votar. Um dia histórico no Brasil. Precisa que o País volte a crescer. Temos que virar essa página da recessão”, afirma o governador.

Para passar na Câmara, o processo de impedimento precisa ter 342 votos favoráveis. Caso aprovado, a questão seguirá para a análise do Senado, que instalará uma comissão especial para analisar a denúncia e emitirá um posicionamento a favor ou contra. Eleito relator e presidente, os senadores votam o parecer. Se aprovado, a presidente é afastada e assume interinamente o vice-presidente Michel Temer (PMDB) até o fim do processo.

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