Política

Artuzi foi mal assessorado, diz presidente da Sanesul

Redação | 05/09/2009 10:13

O presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, disse que o prefeito de Dourados, Ari Artuzi (PDT), foi "mal assessorado" no episódio envolvendo a assinatura de um documento para a estatal pleitear dinheiro do Ministério das Cidades destinado a obras de saneamento básico. Em entrevista à rádio Grande FM, neste sábado, Barbosa afirmou acreditar que se o caso tivesse ocorrido agora, o prefeito seria "melhor orientado". Artuzi trocou dez assessores diretos nos últimos dois meses.

"Por ser mal assessorado na época, o prefeito não teve dimensão do problema que poderia criar se não assinasse o documento. A exclusão de Dourados é o retrato da crise anunciada e a cidade perdeu dinheiro que daria para fazer 60 km de rede de esgoto e atender 4.500 residências", afirmou o presidente da estatal.

José Carlos Barbosa disse na entrevista que a Sanesul apresentou os projetos de Corumbá, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas no dia 22 de maio, no Ministério das Cidades. Entretanto, segundo ele, a documentação de Dourados estava incompleta, pois faltava a autorização assinada por Artuzi, chamada de "Termo de Compromisso e Anuência".

"O prefeito fez exigências. Aí bateu desespero, pois a data-limite para entregar a documentação era 29 de maio. Para o prefeito assinar, tivemos que fazer a rede de água em um bairro, como ele exigiu", explicou. Só que o prazo já tinha vencido, segundo Barbosa, e o documento foi entregue no dia 3 de junho.

Ele afirmou que o Ministério das Cidades recebeu 570 projetos de todo o país e apenas 109 foram selecionados. "Não existe nada informando que a falta do documento foi a causa da exclusão, mas Dourados não estava com a documentação completa e na hora de escolher, o Ministério das Cidades selecionou os municípios que estavam com a documentação completa", declarou o presidente da Sanesul.

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