Política

Aprovado adicional no salário para quem atua na "linha de frente" da covid

Projeto era destinado aos profissionais de saúde, mas entraram outras categorias no texto final

Leonardo Rocha | 09/07/2020 12:30
Vereadores durante votação do projeto na Câmara Municipal (Foto: Divulgação - CMCG)
Vereadores durante votação do projeto na Câmara Municipal (Foto: Divulgação - CMCG)

Com nove emendas, os vereadores aprovaram o projeto que concede adicional de insalubridade aos servidores municipais que estão na linha de frente contra o coronavírus. A proposta inicial previa o pagamento apenas aos profissionais de saúde, no entanto foi estendido a outras categorias.

O projeto dos vereadores Eduardo Cury (DEM), Cida Amaral (PSDB) e Lívio Viana (PSDB) prevê o pagamento deste adicional (insalubridade) no grau máximo, ou seja, será calculado 40% sobre o valor do salário do trabalhador.

A justificativa é que estes profissionais merecem receber o acréscimo no salário, para compensar o fato que estão “arriscando a vida” para trabalhar na linha de frente contra a doença. “Estão combatendo um inimigo invisível, através dos seus conhecimentos técnicos e científicos, mesmos sabedores dos riscos que estão enfrentando”, diz a proposta.

A matéria incluía profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, psicólogos, odontólogos, agentes de saúde, comunitários e de endemias, motoristas de ambulâncias, auxiliar de serviços em saúde, entre outros do setor.

Entretanto depois da apresentação das emendas, o projeto teve a inclusão de outras categorias, como guardas civis, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos veterinários, técnicos de assistência bucal, auditores fiscais de vigilância sanitária e servidores lotados na SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social).

A proposta em regime de urgência teve aval de todos os parlamentares. Valdir Gomes (PSD) votou a favor, no entanto ponderou que foram feitas muitas emendas, o que traz preocupação para sua implantação na prática. 

O projeto segue com as emendas para análise do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que irá decidir se sanciona ou veta a matéria. 

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