Política

Após calote da Homex, prefeitura assume construção de colégio e de UBSF

Bruno Chaves e Zana Zaidan | 30/01/2014 18:19

Quando se instalou em Campo Grande, a construtora mexicana Homex acordou com a Prefeitura que iria dar diversas contrapartidas. Entre as obras prometidas estavam a construção de um colégio e de uma UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família), além de obras de pavimentação e de rede de esgoto. No entanto, após sucessivos calotes, o Executivo Municipal teve que tomar conta da construção dos prédios do colégio e do posto de saúde.

As afirmações foram feitas nesta quinta-feira (30) pelo diretor-presidente do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), Valter Cortez, durante a oitava reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Homex, realizada pela Câmara Municipal.

Cortez respondeu aos questionamentos do relator da comissão, vereador Otávio Trad (PT do B), e disse que a prefeitura foi uma das prejudicadas pela construtora. “A prefeitura arcou com custos de dois compromissos feitos pela Homex, duas contrapartidas. A construção de uma escola e de uma UBSF”, garantiu.

O diretor-presidente não soube quantificar o dinheiro que a prefeitura perdeu nessa negociação, mas afirmou que parte da contrapartida já havia sido depositada para a construtora mexicana.

Ele explicou que a prefeitura assumiu as obras de construção do colégio e acionou o seguro da Caixa da Econômica Federal.

Para ele, além dos moradores mutuários do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, e empresas prestadoras de serviços, a prefeitura foi umas das lesadas devido ao fato de que a empresa construíria bens aos cidadãos do bairro Paulo Coelho Machado, onde fica o canteiro de obras.

Cortez, ainda na oitiva, reforçou que a prefeitura só vai liberar o habite-se e outras licenças dos condomínios Homex quando todas as contrapartidas forem construídas.

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