Política

Após ataques de Nelsinho, Puccinelli diz que só sobe no palanque de Dilma

Helton Verão e Edivaldo Bitencourt | 13/05/2014 15:30
Governador hoje cedo na entrega de viaturas para o Corpo de Bombeiros (Foto: Helton Verão)
Governador hoje cedo na entrega de viaturas para o Corpo de Bombeiros (Foto: Helton Verão)

O governador André Puccinelli (PMDB) reafirmou, na manhã de hoje (13), que apoia a reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), e descartou, em qualquer hipótese, subir no palanque do candidato da oposição, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Apesar do pré-candidato do PMDB defender a candidatura presidencial do socialista, aqui em Mato Grosso do Sul, governador apoia Nelson Trad Filho para o Governo.

“No meu palanque convido quem quero, a prioridade é Nelsinho, Simone (Tebet) e Dilma ”, declarou o peemedebista, ao ser questionado sobre a divergência na cúpula peemedebista. "O diretório vai decidir, eu fico com a Dilma", destacou.

Ele negou que tenha participado de encontro com Eduardo Campos, junto com Nelsinho e Murilo Zauith (PSB). Apesar de Nelsinho Trad ter atacado Dilma Rousseff em entrevista nesta terça-feira, Puccinellli reforçou que vai apoiar a candidata petista.

Puccinelli também respondeu sobre a análise de Trad, de que é mais apaziguador no partido. "Eu sou do jeitão que vocês conhecem, ponto", afirmou, encerrando a polêmica em torno dos estilos. "E também sou mais grandão que o Nelsinho, ele é mais baixinho, por isso ele acaba sendo mais apaziguador”, avalia.

Retrocesso – O pré-candidato Nelson Trad Filho (PMDB) criticou hoje a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Ela classificou a gestão da petista como "retrocesso" para os municípios. E voltou a ratificar o desejo pelo apoio para o ex-governador Eduardo Campos e já ofereceu a vaga de vice na chapa majoritária para os socialistas.

“A Dilma não deu bola para os municípios. Foi um retrocesso e nós sentimos na pele aqui em Campo Grande. Já deu o que tinha que dar e temos que experimentar um novo modelo para o Brasil. Vou defender o palanque do Eduardo Campos dentro do PMDB”, afirmou Nelsinho, durante entrevista ao Tribuna Livre, da FM Capital.

“Quem vai indicar a vice é o PSB, desde que aceitem a compor conosco o que já foi pré-encaminhado com a direção nacional”, pontuou.

A meta do pré-candidato é utilizar as 1.048 obras, realizadas em oito anos de administração municipal, como carro chefe para abrir vantagem de 20 a 30 pontos ante os adversários. Ele faz questão ainda de se diferenciar de André Puccinelli (PMDB), por ser “uma pessoa que concilia, dialoga”.

Coligação – Ainda hoje, André Puccinelli relacionou os partidos que estão já fechados, de acordo com que Nelsinho o disse. “Nelsinho me disse que estão fechados PRTB, PRB, PEN,PT do B, PTC, PSB, possibilidade do DEM e mais alguns”, completou.

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