Política

Ao lado de Delcídio, ministro anuncia plano nacional de exportações

Priscilla Peres | 16/06/2015 16:04
Ministro Armando Monteiro e o senador Delcídio do Amaral. (Foto: Assessoria)
Ministro Armando Monteiro e o senador Delcídio do Amaral. (Foto: Assessoria)

Durante audiência hoje no Senado, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, anunciou que pretende lançar ainda esse mês, um plano nacional para aperfeiçoar o regime tributário de exportações. O encontro foi realizado com a CAE (Comissões de Assuntos Econômicos) e a CCT (Ciência e Tecnologia).

“O governo pretende ampliar as parceiras com os Estados Unidos, a Europa e os países do Mercosul”, revelou o senador Delcídio do Amaral (PT), presidente da CAE e líder do governo no Senado. Ele ainda ressaltou a importância de o país se voltar para a política de exportação e competitividade.

Durante a audiência, o ministro mostrou dados do comércio externo para provar que é necessário que haja uma reforma no setor. "Hoje no Brasil são necessários 13 dias para se processar uma exportação, período muito longe da média dos demais países, que varia de 6 a 7 dias". O plano a ser lançado vai focar ainda na desburocratização e a simplificação de procedimentos para os exportadores.

A esperança de Armando Monteiro é que o plano de exportações mobilize o setor privado. Na opinião dele, o comércio exterior não pode ser apenas “uma válvula conjuntural”, mas uma canal permanente da economia, sem variar conforme a conjuntura. "Nossa corrente de comércio externo representa 20% do PIB, quando a média dos países desenvolvidos é quase o dobro".

Para Delcídio, a audiência com o ministro Armando Monteiro foi muito importante por abordar temas fundamentais para o país: a política de exportação, a competitividade e o impacto do câmbio nos preços internacionais dos produtos fabricados no Brasil .

"Esse é o grande desafio. Os países desenvolvidos investiram muito em tecnologia e no Brasil não é diferente. Se o pais não entender o momento que estamos vivendo ficará para trás porque hoje tecnologia é tudo. Só avança quem tem tecnologia”, avaliou o senador.

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