Política

André ignora legenda para eleger prefeito da Capital

Redação | 18/11/2010 08:59

O governador André Puccinelli (PMDB) admite que vai trabalhar nomes para a prefeitura de Campo Grande independente de legenda. O único critério é que seja de seu grupo político.

Citando nomes como Edson Giroto, abrigado no PR por sua indicação, e Luiz Henrique Mandetta, que se filiou ao DEM também com suas bênçãos, Puccinelli disse que pode apoiar os dois deputados federais eleitos para a sucessão de Nelsinho Trad (PMDB).

"Sem problemas. Você acha que o Giroto não é PR e PMDB? E que o Mandetta não é DEM e PMDB?", questionou, deixando claro que os dois, apesar de não serem filiados a seu partido, estão inseridos em seu projeto político.

Outra opção de Puccinelli é trazer Giroto ou Mandetta para o PMDB para a corrida eleitoral na Capital, já que eles são próximos ao governador e só se filiaram a outras legendas por pura acomodação política.

Na tentativa de desviar o foco das atenções para os dois nomes mais cotados dentro de seu grupo, Puccinelli também citou outros quadros que podem concorrer à sucessão de Nelsinho.

Entre eles, Paulo Siufi (PMDB), que assim como Mandetta é primo do prefeito, e Carlos Marun (PMDB), secretário de Habitação e seu aliado de primeira hora.

Mesmo dando dicas de como será a corrida eleitoral de 2012, e admitindo que ele e Nelsinho "vão entrar na parada", Puccinelli acha que é cedo para discutir o assunto.

"Está muito longe. O Moka ganhou a eleição nos últimos 30 dias para o Senado. Não precisa todo esse tempo para eleger o prefeito de Campo Grande", analisou.

Sua única certeza, dita durante a entrega de geladeiras no bairro Jardim Talismã, é de que seu grupo político "vencerá mais uma vez o PT na Capital".

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