Política

André espera que Serra ganhe com 15 pontos sobre Dilma

Redação | 22/10/2010 18:54

Durante ato-pró Serra em Campo Grande, o governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que sua expectativa em Mato Grosso do Sul é que o adversário de Dilma Rousseff (PT) ganhe com 15 pontos percentuais de vantagem sobre a petista.

Ele pediu que os eleitores que votaram no tucano repitam a dose no dia 31 de outubro e não viagem no dia da eleição.

Em discurso emocionado, Puccinelli frisou que no evento de hoje estão presentes 56 prefeitos contra os nove que prestigiaram o deputado federal Michel Temer (PMDB), candidato a vice na chapa de Dilma, em reunião realizada ontem na Capital.

André reconheceu que realmente costumava chamar Dilma de fada madrinha, mas agora prefere citá-la apenas como "ex-fada madrinha".

O governador, inclusive, aproveitou a ocasião para chamar os petistas de "mentirosos e safados". Também desmentiu que tenha chamado Dilma de bruxa, como algumas lideranças petistas já afirmaram.

A respeito de sua campanha, André disse que apenas mostrou sua plataforma de trabalho e não fez criticas pessoais a ninguém, muito menos agressões.

"Mas o PT fez uma das campanhas mais baixas que Mato Grosso do Sul já viu", frisou.

Mesmo recebendo criticas por todos os lados, André salienta que sua campanha foi mantida sob propostas e o reflexo se deu nas urnas.

Ele confessou que ficou bastante irritado com a campanha televisiva de Zeca do PT na última semana, que mostrou Dilma e o presidente Lula atribuindo a ele declarações que não tinha feito.

O governador lembrou que, apesar de estar em lado oposto de Michel Temer esta campanha, nada vai mudar a amizade que ele nutre pelo presidente nacional do PMDB.

Ainda comparando sua campanha à do PT, Puccinelli argumentou que nunca ofendeu o presidente Lula. "Mas ele nos ofendeu muito. Nós não somos dessa laia, não baixamos o nível", enfatizou.

Em suas declarações finais, o peemedebista alegou que a população sul-mato-grossense quer um estado de paz no campo, longe de invasões, sem greves e que passou de sexto para o terceiro melhor salário para o magistério.

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