Política

Puccinelli fica fora da campanha em Dourados se PMDB não apoiar Murilo

Edmir Conceição | 15/12/2011 10:21

O governador André Puccinelli (PMDB) disse, em entrevista ao programa Bom Dia MS, que não vai participar de campanha em cidades onde aliados estão brigando. André citou dois exemplos – Costa Rica e Dourados.

O governador comparou o atual prefeito de Costa Rica, Jesus Baird, e o ex-prefeito Waldeli dos Santos, ambos do PMDB, como dois filhos. Como os dois divergem na disputa eleitoral, o governador disse que não vai tomar partido porque ‘nenhum pai pode gostar mais de um do que de outro”.

“Onde houver conflito o governador não aparecerá”, disse André, notando que em Dourados há mais ‘filhos’ brigando, o que deve obrigá-lo a se manter eqüidistante do processo eleitoral na cidade.

“O governador tem que promover a paz, a harmonia. Política não pode ser sinônimo de briga. Respeito muito o Murilo, foi meu vice, é meu amigo, companheiro, gosto muito dele, não se elegeu na primeira, mas depois conseguiu. O Geraldo [Resende] quer ser prefeito, o Marçal (Filho) quer ser prefeito, a Délia [Razuk] quer ser prefeita, mas o governador não participará de briga”, avisou André.

Segundo Puccinelli, se o PMDB insistir e decidir lançar candidato em Dourados, não vai interferir. “Não governo só para santista, mas também para o palmeirense, ao corintiano, ao sãopaulino...”, comparou. O governador deu a entender que se o PMDB lançar candidato será por conta e risco do partido.

Capital - Em Campo Grande, segundo o governador, o candidato sairá entre três pré-candidatos – Edson Giroto e Paulo Siufi, do PMDB, e Henrique Mandetta, do DEM. André disse que o vice-prefeito Edil Albuquerque já decidiu que tentará voltar para a Câmara e o deputado licenciado e secretário Carlos Marun terá o seu apoio para concorrer cadeira de deputado federal, em 2014.

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