Política

Acusado de chefiar esquema, Giroto diz que investigação é “política”

Edivaldo Bitencourt e Michel Faustino | 17/11/2015 15:03
Edson Giroto chegou para depor acompanhado pela advogada Kênia Fontoura (Foto: Gerson Walber)
Edson Giroto chegou para depor acompanhado pela advogada Kênia Fontoura (Foto: Gerson Walber)
Ao chegar no MPE, ele fez uma única declaração (Foto: Gerson Walber)

Acusado de chefiar o suposto esquema de desvio de recursos públicos na Secretaria Estadual de Obras, junto com o empresário João Alberto Krampe Amorim, o ex-deputado federal Edson Giroto afirmou que é vítima de uma investigação com “cunho político”. Ele chegou, há pouco, para prestar depoimento à Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual).

Ex-secretário municipal e estadual de Obras e ex-secretário executivo do Ministério dos Transportes, Giroto teve a prisão temporária decretada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, na terça-feira passada pela denúncia de desvio de R$ 2,9 milhões pela recuperação da MS-228, a Estrada Parque.

No sábado, ele teve outra prisão temporária decretada, desta vez pelo suposto desvio de R$ 2,6 milhões na recuperação da MS-171, em Aquidauana. Ele só deixou a cadeia no Garras (Delegacia de Repressão a Assalto de Banco, Sequestro e Roubo) após liminar do desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte, no sábado à noite.

O advogado de defesa do ex-secretário, Valeriano Fontoura, destacou que as provas do MPE são frágeis nem comprovam o suposto esquema de desvio de recursos públicos. Ele também já tinha antecipado a defesa de que as denúncias tinham cunho político.

Ao chegar para depor no MPE, acompanhado da advogada Kênia Fontoura, Giroto limitou-se a declarar que a denúncia tem “cunho político”. Ele estava tranqüilo e se dirigiu à sede do MPE sorrindo.

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