Política

Abstenção em eleição “fora de época” em Dourados pode ser recorde

Jorge Almoas e Helio de Freitas, de Dourados | 06/02/2011 15:25
Nas aldeias, comparecimento aos locais de votação é considerado baixo (Foto: Ademir Almeida/Diário MS)
Nas aldeias, comparecimento aos locais de votação é considerado baixo (Foto: Ademir Almeida/Diário MS)

A abstenção na eleição extemporânea que acontece neste domingo para escolha do novo prefeito de Dourados pode ser recorde. O movimento nas ruas não se assemelha ao período eleitoral, e mantém a calmaria de um domingo comum no município que decide quem sucederá Ari Artuzi na prefeitura.

Nas ruas, poucos carros e pessoas circulam. Em todas as seções eleitorais, o movimento está bem abaixo do normal.

Alguns mesários comentaram que até as 14 horas, menos da metade dos eleitores tinha comparecido aos locais de votação.

Com o maior colégio eleitoral indígena de Mato Grosso do Sul, a abstenção também é grande.

A professora Dinanci Ranzi (PT), vice na chapa do candidato Murilo Zauith (DEM), fez apelo há pouco em uma emissora de Rádio. Dinanci percebeu a desmotivação do eleitor e afirmou que “é preciso que o eleitor vote para ajudar a mudar a história de Dourados”.

Depois que Ari Artuzi foi preso pela Operação Uragano, juntamente com o vice-prefeito, vereadores, secretários e empresários, Dourados foi administrada pelo juiz Eduardo Machado Rocha e interinamente pela vereadora Délia Razuk.

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