Política

"Não houve abuso", afirma Bernal sobre pedido de cassação

Fabiano Arruda e Helton Verão | 09/01/2013 16:09
Segundo o prefeito, PMDB deveria se preocupar com gastos de campanha de Edson Giroto. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Segundo o prefeito, PMDB deveria se preocupar com gastos de campanha de Edson Giroto. (Foto: Rodrigo Pazinato)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), defendeu-se nesta quarta-feira do pedido de cassação de mandato movido pelo diretório municipal do PMDB e a coligação “Mais Trabalho por Campo Grande” a 36ª Zona Eleitoral da Capital.

Segundo ele, “não houve” abuso em sua prestação de contas de campanha, motivo da ação. “Antes de tudo eles (PMDB) deveriam olhar para o candidato deles (Edson Giroto), que gastou muito mais”, afirmou.

Ontem (8), o diretório peemedebista pediu a cassação do mandato. Bernal será intimado pela Justiça Eleitoral e, a partir disso, terá prazo de cinco dias para apresentar defesa.

“A cassação é consequência prevista em lei para aquele que presta contas de maneira errônea. Há uma série de irregularidades”, explicou, ontem, o advogado Luís Cláudio Alves Pereira. Em dezembro do ano passado, a pedido do MPE (Ministério Público Eleitoral), a prestação de contas do prefeito eleito foi reprovada.

A decisão judicial revela que R$ 1 milhão na campanha de Bernal foi “movimentado em desconformidade com a legislação eleitoral”, ou seja, 60,7% do total de despesas (R$ 1,9 milhão) não teve a “necessária explicação”. No entanto, a reprovação das contas não impediu a diplomação e posse do candidato.

Agenda – O progressista comentou sobre o assunto nesta tarde durante solenidade de posse de 60 guardas municipais. Ele também aproveitou para falar sobre a reunião que teve hoje pela manhã com o governador André Puccinelli (PMDB).

A transferência de servidores, convênios e Ceinfs (Centros de Educação Infantil) estiveram no encontro, pontuou Bernal. Ele definiu como importante a interação com Puccinelli.

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