Umidade relativa do ar fica em torno de 20% nesta semana na Capital

A umidade relativa do ar deve atingir níveis críticos em Campo Grande nesta semana, de acordo com a meteorologia. Neste domingo, o índice deve ficar em 20%, valor que não deverá se alterar ao longo da semana, segundo previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). 

A última chuva registrada na capital foi há 12 dias, mas as temperaturas secas e ventos fortes aumentam a sensação de secura neste que é o período mais árido do ano. 

Nas madrugadas, a temperatura fica entre 18ºC e 20ºC, mas durante o dia ficam entre 32ºC e 33°C na Capital. Ainda de acordo com o Inmet, a umidade do ar não passa dos 55% entre segunda (25) e quinta-feira (28).

Perigo - Nesta semana, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, decretou estado de emergência no Estado pelos próximos 180 dias devido à estiagem e falta de previsão de chuva para os próximos 10 dias. A situação do Pantanal, que ainda se recupera dos incêndios ocorridos em 2020 que queimaram 30% do bioma, reforçou a preocupação do governo.

Com isso, foram investidos R$ 78 milhões e outros R$ 38 milhões podem ser empregados nos próximos dias para compra de equipamentos capazes de combater incêndios de alto risco como viaturas ATBF (Auto Bomba Tanque Florestal) e até um avião específico para combate a chamas. 

Saúde - Com a grande incidência de rajadas de vento seco, cresce a sensação de secura causando ressecamento das mucosas, o que favorece o surgimento de sintomas respiratórios como tosse, desconforto nasal e na garganta.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o ideal para o corpo humano é que a umidade do ar fique entre 40% e 70%.

Para driblar os efeitos do tempo seco e, também, evitar desidratação, a médica Laísa Soares explica que é preciso manter o corpo hidratado por meio da ingestão de líquidos, principalmente água. Além disso, lavagem nasal com soro fisiológico, assim como uso de umidificador de ambiente, também ajudam a combater os sintomas.