Meio Ambiente

Reunião vai avaliar margem de segurança em sistema de distribuição de água

O consumo está 22% acima da média, num período que historicamente registrava aumento de 15%

Aline dos Santos | 17/09/2020 18:50
Barragem do Córrego Lageado está com lâmina de água em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Barragem do Córrego Lageado está com lâmina de água em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

Marcada para amanhã (dia 18), reunião entre representantes da Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos) e técnicos da concessionária Águas Guariroba vai avaliar a operação do sistema de água e verificar se há nível de margem de segurança para abastecer Campo Grande. 

Nesta quinta-feira, o encontro foi entre o diretor-presidente da agência, Vinícius Leite Campos, e a presidência da empresa. De acordo com Vinícius, foi aberto processo administrativo na última segunda-feira (dia 14) sobre a falta de água em bairros da Capital durante o fim de semana. O prazo para a Águas Guariroba prestar explicações por escrito termina amanhã. 

Hoje, a direção da empresa explicou que o desabastecimento foi devido ao aumento no consumo do líquido, em decorrência das altas temperaturas e estiagem. 

Em 2020, o consumo está 22% acima da média, num período que historicamente registra aumento de 15%. 

Nesta semana, a reclamação de torneiras secas  foi feita por vários leitores que relataram o problema ao Campo Grande News. A lista de bairros inclui Nova Lima, Vila Popular, Vila Nasser, Coophasul, Los Angeles, Caiçara, Santa Luzia, Vila Bandeirantes e Tijuca. 

Com a crise hídrica, a empresa tem captado o líquido no Balneário Atlântico, na saída para Três Lagoas, e levado para a ETA (Estação de Tratamento de Àguas). Responsável por 16% da água que atende os moradores de Campo Grande, a barragem do Lageado está praticamente seca. 

A empresa responsável pela distribuição de água também ativou novas fontes, incluindo poços que tem capacidade para atender mais de 105 mil residências. O investimento foi de R$ 10 milhões. 

A concessionária reforça o pedido de consumo consciente do líquido, utilizado as reservas de caixa de água somente para atividades essenciais.

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