Meio Ambiente

Queimadas em áreas indígenas crescem 10 vezes e preocupam

De acordo com a Semagro, 35 focos de incêndio foram registrados no ano passado, enquanto neste ano já são 323

Gabriel Neris e Tainá Jara | 23/08/2019 18:40
Bombeiro tenta controlar incêndio em área no Jardim Noroeste, na Capital (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Bombeiro tenta controlar incêndio em área no Jardim Noroeste, na Capital (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O número de queimadas em reservas indígenas em Mato Grosso do Sul aumentou dez vezes em um ano, de acordo com o titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura e Familiar), Jaime Verruck. Segundo ele, no ano passado foram 35 focos de incêndio, enquanto neste ano já são 323.

Verruck diz que ainda não é possível saber as causas de tantos incêndios e que, segundo ele, os indígenas são treinados para lidar com as queimadas.

Jaime Verruck, à esquerda, em reunião com representantes de órgãos nesta tarde (Foto: Tainá Jara)

O secretário participou da reunião na tarde desta sexta-feira (23) com representantes de outros órgãos, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental e Defesa Civil, para definir estratégias no combate às queimadas.

Verruck afirmou que os focos registrados até agora no Estado estão dentro do previsto e que a estiagem deve ser prolongada até novembro. Corumbá e Santa Rita do Pardo são os municípios mais secos. Na Cidade Branca foram registrados 1.014 focos. Em segundo lugar aparece Porto Murtinho, com 327 focos.

O grupo, que também conta com representantes da Reflore-MS (Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Flores Plantadas) e da Biosul (Associação de Produtores de Bioenergia de Mato grosso do Sul), voltará a se reunir na terça-feira para definir estratégias de prevenção aos focos de incêndio no Estado.

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