Meio Ambiente

Quatis surpreendem pesquisadores ao desarmarem câmera

Equipamento foi encontrado aberto, com as pilhas derrubadas no chão do Parque Natural Municipal do Pombo

Por Clara Farias | 23/02/2025 12:18
Quatis surpreendem pesquisadores ao desarmarem câmera
Armadilha fotográfica com pilhas derrubadas pelos quatis (Foto: Projeto Tatu-Canastra)

Um grupo de quatis surpreendeu pesquisadores de Três Lagoas, a cerca de 330 quilômetros de Campo Grande, ao derrubar as pilhas da armadilha fotográfica. O caso ocorreu no Parque Natural Municipal do Pombo, onde o projeto Tatu Canastra, do Icas (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), monitora os animais.

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Quatis derrubaram pilhas de armadilha fotográfica no Parque Natural Municipal do Pombo, em Três Lagoas, durante monitoramento do projeto Tatu Canastra do Icas. O parque, um dos maiores complexos de preservação de Cerrado em Mato Grosso do Sul, utiliza 80 câmeras para monitorar a fauna local, destacando a importância das tocas do tatu-canastra para outros animais.

Conforme publicação na rede social do projeto, a situação foi percebida pelos pesquisadores na última semana. O equipamento foi encontrado aberto, com as pilhas espalhadas no chão. "Entre os mais de 100 vertebrados registrados pelo nosso projeto, utilizando as tocas do nosso gigante, estão os quatis – animais tão fofos quanto curiosos", detalhou o projeto.

Quatis entrando na toca do tatu-canastra antes de desligarem a câmera (Foto: Projeto Tatu-Canastra)

Ainda de acordo com a publicação, a equipe estava retirando os cartões de memória das 80 armadilhas fotográficas instaladas no parque para o monitoramento do tatu-canastra. "Os registros reforçam a importância desses refúgios criados pelo tatu para a fauna local", finalizou o texto.

Horas antes da câmera parar de registrar, três quatis entraram na toca do tatu-canastra. Em seguida, um deles se aproximou da armadilha fotográfica e outro foi visto sozinho na toca.

Quati encarando armadilha fotográfica (Foto: Projeto Tatu-Canastra)

A instalação das câmeras de monitoramento foi feita pelo Icas (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) em parceria com a Semea (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio). O parque está entre os maiores complexos de preservação de vegetação e fauna do Cerrado em Mato Grosso do Sul.

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