Meio Ambiente

Projetos de lazer do Sesc vão usar bicicletas feitas de garrafas PET

Bruno Chaves | 14/05/2014 11:59
Sesc comprou 30 bicicletas que serão utilizadas em projetos de lazer (Foto: Marcos Ermínio)
Sesc comprou 30 bicicletas que serão utilizadas em projetos de lazer (Foto: Marcos Ermínio)

Um modelo diferente de bicicleta – que não possui soldas nem pinturas e é fabricado com aproximadamente 250 garrafas PET recicladas – será utilizado pelo Sesc de Campo Grande na promoção de projetos de lazer que incentivam a qualidade de vida aliada a preservação do meio ambiente.

A Muzzicycle, como é conhecida, foi inventada pelo artista plástico uruguaio Juan Muzzi em 2011, que, preocupado com a quantidade de resíduos produzidos pela sociedade, pensou em alguma forma de ajudar o meio ambiente. A partir daí, surgiu o meio de transporte que vem do lixo.

“Ele criou o molde da bicicleta e toda a estrutura. O modelo tem absorção impacto, leveza e acaba sendo mais confortável por causa do amortecimento natural. É um projeto de cunho ambiental e economicamente viável”, explicou o assessor de lazer do Sesc, José Carlos Rigo Alves.

Fabricada no estado de São Paulo, a Muzzicycle pode custar de R$ 800 a R$ 1,3 mil, dependendo de seus componentes, como marcha, por exemplo.

O modelo já ganhou o Brasil inteiro e chega a ser utilizado por forças militares, como a Polícia Militar de Santos (SP).

Em Mato Grosso do Sul, a Muzzicycle foi utilizada pelo Sesc na conferência mundial de ecoturismo, realizada em Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande, no mês passado.

Conforme a assessoria de imprensa da instituição, foram adquiridas 30 bicicletas que serviram como meio de transporte aos congressistas interessados.

O Sesc foi um dos organizadores do evento e pensou em desenvolver uma atividade diferenciada durante o encontro mundial, que promoveu o ecoturismo.

Após o término da conferência, as bicicletas foram trazidas para Campo Grande onde ficarão a disponíveis para ações que promovem o esporte aliado a qualidade de vida e preservação do meio ambiente.

“Nossa função é educar pela saúde, mantendo a qualidade de vida e preservando a natureza. A bicicleta veio nesse sentido. Vamos desenvolver pedaladas para os frequentadores da Unidade Camillo Boni”, explicou José Carlos.

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